terça-feira, 26 de outubro de 2010

COMO SERÁ O AMANHÃ? A RESPOSTA DEPENDE DE NÓS!



Realmente nós atraímos aquilo em que colocamos nosso pensamento, chegando mesmo a encontrar objetos esquecidos relacionados a ele.

Digo isso porque tenho estado bastante preocupada com o momento político que estamos vivendo: A luta de muitos para interromper esse Regime Coronelista que o PT vem implantando em nosso país. E no meio dessa tensão, faltando poucos dias para que nosso destino seja definido, encontro uma Revista Veja antiga, datada de 28 de fevereiro de 2008, no fundo de uma caixa de bugigangas em que eu estava fuçando.
Essa revista, publicada na época em que Fidel Castro se encontrava na fase terminal do mal que por fim o matou, trazia um artigo sobre a entrega do comando direto de Cuba, que Fidel fez a seu irmão, Raul Cortez.
Então, depois de mais de dois anos de sua publicação, reli o artigo, mas dessa vez, traçando paralelos e fazendo analogias e considerações entre a postura cínica de Fidel dentro de um regime comunista falido, e o comportamento do Presidente Lula, que não esconde seu desespero e seus esforços para que sua marionete Dilma Rousseff seja eleita no próximo dia 31, de forma a possibilitar à ele, perpetuar seu mandato através dela.
Tudo bem que o Brasil é uma país de regime dito democrático, o qual, em tese, difere totalmente do comunismo de Fidel. Quer dizer, na concepção, e por etimologia são regimes totalmente diferentes, ou melhor dizendo, totalmente opostos. Entretanto, se Fidel aboliu as liberdades individuais dos cubanos, e foi ditador de uma ilha, a qual, no mencionado artigo, foi muito bem definida como um país-cárcere, ele o fez às claras, de forma direta e sem maquiagem alguma, se assumindo como ditador das normas, e se utilizando de recursos como “...banir a imprensa, dominar a televisão e o rádio, proibir a entrada de jornais estrangeiros no país, e impedir os cidadãos de viajar para o estrangeiro.” Enquanto isso, nós brasileiros, usufruímos dessas liberdades individuais que foram suprimidas da vida do povo de Cuba, porém, não desfrutamos dos meios que nos permitam exercer esses direitos pessoais, Na verdade gozamos apenas do “DIREITO DE...”
Temos acesso aos meios de comunicação com o mundo todo, voa jornais, internet, TV a cabo e etc; é assegurada a liberdade de imprensa (que já está sendo ameaçada pelo Governo Petista), bem como o direito de viajar para o exterior. Mas, e sempre existe um mas, nosso regime governamental, político e econômico, não nos fornece os meios de exercer esse direitos:
-Podemos viajar para o exterior, mas a grande maioria dos brasileiros não tem conduções de fazê-lo, e embora a candidata-fantoche do PT, diga que só no Governo Lula pobre passou a viajar de avião, pobre continua se condições de comprar dólares, pagar hospedagem ou ter um cartão de crédito internacional. Ou seja, ficamos só no “direito de”.
-Existe a liberdade de imprensa (por enquanto), e o acesso a todos os meios de comunicação e informação, mas muito pouco, senão quase nada é propiciado à população, em termos de desenvolver o interesse pela leitura, e pela obtenção de informações e ampliação cultural, ou mesmo de capacidade de interpretação. Há algum tempo atrás, escrevi para um outro blog, uma matéria sobre o Circo, ops, Ciclo Básico, e do processo de “analfabetização”, imposto pelo governo, quando Lula era apenas um metalúrgico “agitador de greves”, e com aspirações políticas, então tidas como incipientes, e agora esse processo, parece estar sendo bastante conveniente para as atuais pretensões de Lula e seus homens (mulheres também, vide Dilma) os quais só têm demonstrado interesse em preservar o caos educacional, na esperança de também perpetuar os seus mandatos. Povo que não pensa não opina, certo? É facilmente controlado com futebol e carnaval.
-Nas boa livrarias encontramos as melhores obras de grandes filósofos, estadistas e estrategistas. Isso é fantástico! Mas eu pergunto: Quem tem acesso a elas? Qual a parcela da população que dispõe de condições de bancá-las sem desfalcar o orçamento doméstico, com o salário mínimo, a pensão e/ou a aposentadoria, ou o bolsa-família (rs) que se recebe, ainda tendo que arcar com os pesado impostos que nos são impostos? (Isso é democrático?) Além do fator financeiro, considere-se que o total de brasileiros que têm acesso, lêem, compreendem e apreendem os conteúdos de tais obras, representa é composto por uma parcela ínfima da população brasileira. “Ter acesso” aqui, não é apenas poder adquirir esse material, é muito mais do que isso.
-Outra falsa ilusão é a do computador. “Quase todo mundo tem computador e internet hoje em dia.”, é uma frase cada vez mais comumente dita e ouvida; todavia, aqui voltamos à velha questão do “percentual em proporção a”, o que também ocorre com a televisão a cabo. Ouso cogitar ainda, que a grande maioria dos usuários da internet, limitam suas buscas e pesquisas a elementos que pouco ou nada têm a acrescentar em termos de conscientização política e/ou sócio-cultural.
O artigo da revista, trazia o conteúdo da “libreta”, que é o que cabe mensalmente a cada cubano. Embora fosse menos do que o necessário para qualquer criatura viva, tristemente precisei admitir que no Brasil, a maior parcela da população vive, ou melhor, subsiste, com uma ração semelhante ou mesmo inferior àquela, lhe cabendo tão somente as poucas folhas de palma que for possível colher, e ainda dividí-las com seus companheiros. Isso é degradante!
E nosso mandatário, agora junto com sua candidata-fantoche, através de discursos preparados por seus assessores (mesmo porque eles mesmos têm um Português muito inferior ao do Papa), se colocam como os amigões e heróis do povo, e solidários aos sofredores, num discurso tão ou mais cínico do que era o de Fidel, enganando aqueles que aceitam ser enganados, enquanto eles, em sua tabela orçamentária, continuam confundindo “carentes” com “parentes”, na hora de distribuir os benefícios e privilégios.
É, li sobre o regime de “comunismo ditatorial” ao qual o povo cubano de Fidel vem sendo submetido ao longo de duas gerações, e senti um frio na espinha, comparando-o, ao mesmo comunismo ditatorial ao qual nós, o povo brasileiro, já começamos a ser submetidos, sob uma camuflagem de democracia.
Em Cuba, foram 49 anos sob Fidel, no Brasil já estamos há 08 anos sob Lula, que luta para manter seu lugar aquecido. Será que nos faltam 41 anos dom Lula no poder, mesmo que através de uma “cria sua”?
É para se pensar muito bem se não é esse o momento de freá-lo em sua ganância megalomaníaca pelo poder, pois, a continuar nesses passos, não estou certa se voltaremos ter o direito de escolha e de voto, direito esse pelo qual, ironicamente, Lula tanto brigou, apregoando as “Diretas Já” na década de 80, mesmo período em que visitava Fidel e com ele fazia escola.
Ainda é tempo de reverter o quadro, mas talvez seja nossa última chance; portanto não vamos desperdiçá-la na hora da escolha mo próximo dia 31, a qual, volto a repetir, poderá ser a nossa última.


Abreijões da


Kika Krepski®

domingo, 29 de agosto de 2010

“ESTOY ENAMORADO Y ESE AMOR ME HACE GRANDE”





Ah, como é bom estarmos apaixonados... uh lah lah...
Mas não estou falando de paixão por alguém do sexo oposto, de paixão por outra pessoa. É claro que quando estamos amando alguém, e principalmente quando estamos sendo correspondidos, tudo tem um colorido, um cheiro, um sabor, um som, muito mais gostoso. Isso é fato.


Mas em primeiro lugar, temos que nos apaixonar por nós mesmos e pela vida.
“_ Elementar meu caro Watson!”, afinal, se não nos apaixonarmos por nós mesmos e pela vida, não seremos capazes de nos apaixonar por quem quer que seja, pois só podemos oferecer aquilo que possuímos, e se não possuímos esse “auto-encanto”, essa “auto-paixão”, o que poderemos oferecer para outra pessoa?

Mas, infelizmente, quando falamos em amor próprio e em auto-estima, a grande maioria das pessoas sai torcendo o nariz e pensando em charlatanismo. Tudo bem, eu concordo que no que concerne ao referido assunto, existe muito comércio, muita literatura sem qualquer qualidade, e, por que não dizer, muita fraude mesmo.


Mas isso ocorre em todos os setores sociais e profissionais. É o que diz o provérbio popular: ”Em todos os lugares existem pessoas boas e pessoas ruins”, e, “Vox Populi, Vox Dei”.

Por exemplo, tenho uma amiga, que tem um verdadeiro imã para atrair psicólogas carentes. That’s true, believe me! Já correu de duas terapias, em que as terapeutas a faziam de confidente (infelizmente estou falando sério), comentando sobre suas vidas pessoais e amorosas, e quando ela deixava de comparecer à qualquer sessão, ficavam em polvorosa atrás da pobre, telefonavam insistentemente para o celular dela...
Eu até me questiono se nenhuma das duas se tocava que devia dar sossego, porque ambas eram na verdade, não um caso de troca de terapeuta pura e simplesmente, mas de denúncia ao CRP (Conselho Regional de Psicologia), por total falta de ética profissional.


Em compensação, também conheço terapeutas extremamente confiáveis, éticos, e competentes.
E assim é também no que diz respeito a médicos, advogados, engenheiros, ("marido" está virando profissão, não está?), enfim, com tudo no mundo. Há ervas medicinais e ervas venenosas, e existem venenos que são medicinais.

O mesmo ocorre com a auto-estima. Antes de considerar o assunto “papo de charlatão”, pondere com seriedade sobre a importância de se amar de verdade. É de muita valia ter em mente, que as pessoas que se amam, não são necessariamente, aquelas que parecem só receber boas notícias ao longo de cada dia, ou aquelas que negligenciam tudo e todos a sua volta, para poder ficar admirando o próprio umbigo; nem tampouco aquelas que vivem de fazer filantropia com um débil sorriso amarelo no rosto (em minha opinião, isso não passa de uma pobre tentativa hipócrita de se auto-promover, pois a verdadeiro filantropia é feita sem alarde).
As pessoas que verdadeiramente se apaixonam por si mesmas têm problema e conflitos sim, têm dias ruins, são normais. O que as diferencia, é que elas não se deixam mutilar emocionalmente por outras pessoas ou por problemas; elas descobrem e demarcam seus limites, não praticando e não admitindo qualquer tipo de abuso por parte de quem quer que seja; têm fé, mas não deixam tudo por conta do Alto Dos Céus: Elas fazem suas partes. São pessoas que não precisam ficar se justificando, simplesmente porque elas não se boicotam, não se punem pelas coisas que não deram certo e sim aprendem com elas, pois baseiam a vida na temperança, no equilíbrio.

São pessoas que se permitem pequenos e grandes prazeres, que até fazem apologia ao hedonismo, desde que esse não tumultue suas vidas. Sim, SUAS vidas, pois aqueles que se amam, também sabem que só podem levar paz aos que os rodeiam se estiverem em paz. Por isso se colocam sempre em primeiro lugar não por egoísmo, mas para preservar sua fonte de partilha. São pessoas que sabem reconhecer, diferenciar e conjugar a sensualidade na pele, com a pureza no coração.

Enfim, primam pelo equilíbrio e pelo discernimento.
Quer saber como levantar sua auto-estima?
Comece exercitando sua capacidade de ouvir sua intuição. Ouvir e respeitar, porque lá no fundo, bem lá no fundo, nós sempre sabemos se algo nos vai ser bom ou ruim; nós sempre sabemos. Mas se não nos apaixonarmos por nós mesmos, vamos sempre correr o risco de permitir que nossa carência faça as escolhas por nós; e ela sempre faz as piores escolhas.

Portanto, não adie seu prazer, tome um banho perfumado e demorado, vista roupas que você gosta muito, e se olhe no espelho. Olhe bem no fundo de seus olhos. Veja, enxergue, a grande quantidade de virtudes que você escondia de você mesmo lá dentro e comece a identificar uma a uma. E celebre essas virtudes, celebre o fato de você estar na melhor companhia que existe na face da terra para você: você!

Então não deixe para amanhã, não espere, não perca tempo, comece esse romance consigo próprio ainda hoje e descubra o quanto estar apaixonado por você mesmo o engrandece, para poder sair entoando a velha canção:
“Estoy enamorado, y ese amor me hace grande...”

Abreijões carinhosos da

Kika Krepski®

terça-feira, 17 de agosto de 2010

SEREMOS NÓS MULHERES TODAS IGUAIS?




Geralmente as mulheres hostilizam as exs de seus partners, independentemente da sequência em que ficaram com ele. Errinho crasso esse com o qual só se perde…

That’s it dear… Geralmente as mulheres não podem nem ouvir falar o nome da ex de seu companheiro. Quem nunca passou por isso que dê a primeira bolsada… Eu passei.

Tive um namorado cheio de manias, não-me-toques e não-me-reles… Mas na época ele parecia o homem perfeito: Culto, educado, falava demais em seu quadro de valores, demonstrava querer progredir muito… ...enfim, era folhetinesco o cidadão! Tão folhetinesco, que não me causava estranheza os refluxos gástricos que o acometiam após cada refeição, nem a mania de ficar assobiando uma canção enquanto me olhava de soslaio… Muito menos suas ideias de empreendedorismo geniais que nunca resultavam em alguma coisa. E nada significava um homem ter passado dos 50 anos, sem profissão, emprego, dinheiro ou residência própria… Afinal ele tinha grandes projetos! Muitos projetos! E mais projetos…

Todavia, EU era a felizarda de ter um namorado que me escrevia poesias tão belas, me tratava por nomes meigos e carinhosos, dentre eles “bonequinha”… Elegeu uma música maravilhosa como nossa canção, e me presenteava de forma original e de muito bom gosto: Arranjos de rosas colombianas, perfumes elaborados com raízes nativas dos reconditos desse Brasilzão…

Mas, como não há mal que não se acabe e nem bem que sempre dure, um dia ele disse que não gostava mais de mim como namorada e o castelo ruiu… Nossa, que tristeza, parecia o fim de tudo!

Para minha surpresa, aquele homem que tanto me amou, logo surgiu com outra, e fez questão de tornar o fato público, enquanto fomentava uma discórdia silente entre a moça que eu eu nem conhecia e eu. O Resultado foi de que não podíamos nos ver nem via internet, de tanta bronca que sentíamos uma da outra…

Mais alguns anos se passaram, e percebi que a moça já estava também com outro namorado e a procurei. Aproveitei o fato de ela ter criado o site www.fofastudodebom.com, para parabenizá-la pela iniciativa.

Qual não foi minha surpresa descobrir que se tratava de uma pessoa fantástica, super legal, e que hoje é miguíssima minha…

Rimos muito ao descobrirmos que nossa música era a mesma, os presentes foram os mesmos, os apelidinhos também os mesmo (não é bonequinha? kkkkkkk), o tempo de namoro foi o mesmo, os projetos eram os mesmos,e até a desculpa para terminar com ela foi a mesma que usou comigo, também reaparecendo já morando com outra… (outra bonequinha certamente, kkkkkkkk)…

Hoje nos resta uma dúvida, já que nunca havíamos sido amigas íntimas da ex de um ex (ex comunitário, rsrsrs): Os homens são todos assim mesmo, sem sensibilidade nem criatividade, ou namoramos um psicopata que escreveu um roteiro e criou uma personagem que segue fielmente com quer que cruze seu caminho?

Seja qual for a resposta, quem lucrou fomos nós, pois hoje desfrutamos de uma amizade invejável e construtiva, além de rirmos muito dessas picuinhas pelas quais tantas mulheres choram!









Abreijões da

Kika Krepski®.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

FELICIDADE É COISA MUITO SÉRIA!

É assombroso o índice de crescimento diário, do numero de pessoas que buscam ajuda profissional, tanto de psiquiatras que podem prescrever medicamentos, quanto de psicólogos, para acompanhamento via terapia, e ainda de terapias alternativas como acupuntura, florais, cromoterapia e outras dezenas que existem.
E qual é o mal que vem deflagrando esse comportamento?


É a perda da felicidade. Sim, é a perda da felicidade e do prazer de viver que vem acometendo as pessoas de forma devastadora. A vontade de não fazer nada, de ficar longe das outras pessoas e do mundo real. É a perda da vaidade e da auto-estima. É a tal da DEPRESSÃO.

Pois é, sorrateira, e de forma ininterrupta, ela vai tomando conta de nós e de nossas vidas, nos fazendo sentir um cansaço físico e uma exaustão emocional tão intensos, que não temos nem vontade, nem motivação e nem forças para fazer coisa alguma. Nem mesmo para atender um telefone.

Estamos cansados de ouvir os especialistas dizerem que a depressão e a perda da identidade, bem como a síndrome do pânico, são os males do século XXI.
Aliás, o número de doenças de fundo emocional, que vem atingindo inclusive crianças, é assustador: Hoje se considera comum uma criança da pré-escola sofrer de gastrite nervosa.
Soa absurdo, mas não é.
Os fatores que levam a esses problemas são inúmeros.


O contato entre as pessoas ficou restrito a um simples cumprimento de chegada e/ou de saída, nem se pede mais licença para passar por alguém, vez que o referido pedido foi substituído por um meneio de cabeça.

A vida social passou a se restringir aos sites de relacionamento, messenger, skype e salas de bate-papo, e o esporte mais praticado é o vídeo game.

Dessa forma, de ser social, a espécie humana está sofrendo uma mutação que parece conduzir à característica de ser anti-social. A capacidade de se relacionar com outros de sua espécie, no homem, está sendo atrofiada, e quando ele se encontra em um ambiente onde existem outros, a relação que se estabelece, geralmente é de competitividade.
As pessoas têm buscado motivação em mostrar umas às outras, que são mais eficientes, mais capazes, e que por isso podem ter o melhor carro, a melhor casa, os gadjets mais novos e sofisticados do mercado, as melhores roupas e de grifes mais caras.

As crianças e adolescentes por sua vez, para conquistar e manter a atenção e o respeito de seus pais, que estão sempre ocupados trabalhando para “ter mais daquilo que os faz ser mais” (em suas cabeças, claro), se vêem obrigadas, a obter os melhores resultados em suas escolas, escolas que extraem toda a energia de seus alunos e lhes rouba impiedosamente a infância e a juventude, os assoberbando de trabalhos e atividades. Afinal essas escolas precisam manter o padrão de escolas que mais aprovam alunos em vestibulares, sem a necessidade de cursinhos pré-vestibulares. Ou seja, os alunos são cobrados de forma excessiva pelos professores, que são cobrados de forma excessiva pelo departamento pedagógico, que é cobrado pelo departamento administrativo, and so on.


Por fim, todos acabam cobrando demais de si mesmos, e sempre tendo dentro de si, um incômodo sentimento de inadequação, incapacidade e culpa... E nos deparamos com pais que também se preocupam, se culpam e se cobram, por terem filhos geniais, obesos, sedentários e introspectivos. Cobram-se e se culpam por ver seus filhos transformados em miniaturas de adultos diante de um computador, e não as crianças e adolescentes barulhentos, brincalhões e risonhos que eles próprios um dia foram.

Pois é galera, toda essa cobrança em cadeia, gerando mais auto-cobrança e culpa, fazem com que a auto-estima de cada um, seja massacrada, juntamente com a autoconfiança.

People, é claro que eu também tenho minhas wish lists e meus must have, mas procuro manter sempre em mente que o refrão da canção Don’t worry, be happy, me é muito mais saudável.

Ok, eu concordo que é uma delícia poder envergar roupas e acessórios sofisticados e de grife, desfilando num belíssimo e novíssimo carro que seja o sonho de consumo da maioria dos reles mortais, bem como poder me gabar que na escola em que meus filhos e/ou sobrinhos estudam, eles já aprendem até o Mandarin, além da natação, teatro, canto, etc, etc, etc...


Muito legal tudo isso, mas...

A QUE PREÇO?

A QUE CUSTO?


Vale mesmo a pena aquilo que nos custa nossa própria felicidade? Ou melhor, ela tem preço?
Afinal felicidade é coisa muito séria, pois sem ela, mesmo que possamos encher os olhos dos outros com nossas conquistas, estaremos vazios por dentro, sem viço, e sem prazer algum com nossas vitórias.
Por isso quero encerrar com uma pergunta que só você poderá responder, e responder para sua própria consciência e coração:

Não seria prudente dar uma puxadinha em seu freio de mão, reduzir um pouco o ritmo, e curtir mais a vida que é tão curta???



Superhipermega abreijões da


Kika Krepski ®




terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

SE FELICIDADE É ALGO QUE CRIAMOS PARA NÓS... ...SEJAMOS FELIZES!


Com as intempéries e contrariedades do cotidiano, nos estressamos, e desanimados, nos esquecemos que, como a felicidade é criação nossa, podemos ser felizes apesar dos desafios da vida.

Pois é people, é impressionante pensar o quanto nós responsabilizamos os outros por nossos insucessos, e que, além disso, costumamos buscar a felicidade, a satisfação e a realização pessoal no mundo externo.
Costumo aconselhar aos que me procuram se sentino fracassados e sem forças para recomeçar, a refletir sobre essa afirmação:

“Não há como escapar de uma prisão, sem saber que se vive nela.”

Pensem sobre isso por alguns minutos, antes de prosseguir com a leitura.

Senão vejamos: Geralmente as pessoas me procuram se dizendo sem motivação “para nada”, sem auto confiança “alguma”, e “totalmente” sem perspectivas.

Ora, é preciso perceber “o que” deflagra e nos deixa com esses sentimentos negativos que nos paralisam, pois com certeza, tais sentimentos não têm origem em todos os setores de nossas vidas, simultaneamente.
Com toda certeza, existe um centro gerador desses sentimentos localizado em algum desses setores, contaminando seus pensamentos com derrotismo, críticas e negatividade.
Por exemplo, se sofremos uma decepção amorosa que nos abale de fato, se perdemos alguém que nos significa muito, ficamos com nossa afetividade comprometida, abalada, e, na grande maioria das vezes ficamos nos sentindo incapazes de demonstrar nossos sentimentos, culpados por perder alguém tão especial e/ou indignos e desmerecedores de amor.

Ocorre que a tristeza gerada em nosso “setor afetivo”, junto com outros sentimentos negativos, causam a sensação de prostração generalizada, quando na verdade, estamos vivendo numa prisão de sentimentos negativos, provenientes de um único setor de nossas vidas, ou seja, o afetivo; logo, é ele que precisa ser cuidado e tratado. Não estamos totalmente presos e doentes.

Por essa razão, se desejamos ser capazes de gerar nossa felicidade, a primeira atitude a ser tomada, é a de deixar de buscar a felicidade no mundo externo e identificar em qual área de nossas vidas fomos aprisionados por sentimentos negativos, e por qual razão isso ocorreu.


Como próximo passo, sugiro a reflexão acerca de outra afirmação:

“Apenas o conhecimento não é suficiente. Só a compreensão permite a realização daquilo que o levará aonde você deseja.”

Essa reflexão revelará que as descobertas dos mestres da auto-ajuda não nos tornarão, por si só, capazes de controlar nossas vidas e traçar nossos destinos. É preciso interiorizar esses conhecimentos que deles adquirimos, e então utiliza-los. Como?

Recomendo fazer de conta, que os conhecimentos adquiridos são ferramentas em uma caixa. Para acessá-los, será preciso arregaçar as mangas, abrir a caixa, e escolher as ferramentas que precisaremos para fazer os reparos necessários em nossas vidas.

É possível escolhermos as ferramentas erradas? É sim! E se isso acontecer, nada de pânico. É hora de canalizarmos a energia que despenderíamos num surto de pânico, para reabrir a caixa e selecionarmos outras ferramentas que sejam mais adequadas.

Garanto que além da satisfação advinda dos próprios reparos, também será sentido um enorme prazer; o prazer de nos certificarmos de que podemos ter as rédeas de nossas vidas em nossas mãos. Negrito

Como terceiro passo, lanço outra proposta de reflexão:


“Um pouco de veneno basta para matar.”

Sim, sim, é isso mesmo; temos que policiar nossos pensamentos e sentimentos o tempo todo, pois apenas uma ou duas emoções tóxicas podem colocar tudo a perder.

Gosto de exemplificar a ação da positividade e da negatividade em nossos sentimentos, pensamentos e emoções, com a analogia da água e do café.

Vamos então derramar uma colher de água no café. Não perceberemos qualquer diferença. Então repetimos a ação de novo, de novo, e de novo... Serão necessárias muitas colheres de água para percebermos o café ligeiramente transparente. E é exatamente assim que as emoções positivas agem em uma pessoa em estado negativo.

Por outro lado, se derramarmos uma única colher de café na água, instantaneamente veremos a água escurecer. É assim que a negatividade age em uma pessoa em estado positivo.

Porém é fato, que não existem meios de remover todos, absolutamente todos, os momentos de negatividade de nossas vidas, mas existem meios de administrá-los para que não atuem como veneno. Devemos desenvolver o hábito de aprendermos com nossos sentimentos negativos antes de buscar o estado positivo.


Por fim, proponho refletir sobre o fato de que:


“Para ter tudo é preciso aceitar perder tudo.”

Um dos sentimentos que com ou sem fundamento, costuma intoxicar nossas mentes e emoções, é o medo da perda de alguma coisa. Estamos constantemente assombrados pelo medo de perder algo: a saúde, o cônjuge, o trabalho, o dinheiro, status, juventude, beleza, etc, etc... (menos peso, rsrs).

Não existe razão para sermos possessivos com nossos bens materiais se acreditarmos em nossa capacidade de recuperar tudo. Se temos o poder de construir, também temos o de reconstruir.

Da mesma forma não há porquê sermos possessivos com as pessoas, posto que ninguém é dono de ninguém, e todos vivemos ciclos, ciclos que muitas vezes só se fecham com a partida de alguém, de uma situação, ou cenário de nossas vidas.

Assim, ao invés de temer perdas, devemos trabalhar nossa conscientização e crença de que somos mais do que temos.

People, com essas breves reflexões, é possível sobrepujar e administrar momentos de crise, e ter esse poder também é uma forma de felicidade, e só lhes revelei esses meus “segredinhos”, porque é isso mesmo que lhes desejo: Que tenham uma vida repleta de felicidade!


Abreijões de positividade da

Kika Krepski®.