domingo, 28 de dezembro de 2008

SEJA BEM-VINDO 2009


Estamos chegando ao final de mais um ano, de mais um ciclo, como muitos já sabem que prefiro chamar. E esse ciclo que está se fechando, designado pelo número 2008, trouxe mudanças extremamente significativas para minha existência, inclusive levando seres de incalculável importância em minha vida. Não foi um ciclo condescendente, foi sim “Saturnico” (os astrólogos dizem que o planeta Saturno, quando aparece retrógrado no mapa astral de alguém, age como o grande mestre, que ensina ainda que pela dor).

Não digo que esses seres foram “tirados” de mim, porque isso, absolutamente ninguém pode fazer, vez que os seres que partiram e aos quais me refiro, me legaram parte deles transmitindo seus valores, seus sentimentos, pensamentos e ideias, que constituem hoje, uma fração daquilo que sou, de forma que, com variações de tamanho, sou um pedacinho de cada um deles...
Com certeza, a porção maior que ficou em mim, foi da minha querida mãe, que voltou para junto do Pai Eterno, onde nos reencontraremos no momento oportuno.
Também não esperem me ouvir falando que “perdi” pessoas queridas, pois em minha singela opinião, perdas ocorrem com bens materiais, e pessoas amadas não são objetos, não são perdidas.
Acredito sim, que elas migrem para um plano mais evoluído quando concluem com êxito suas missões aqui na terra. Além disso, acredito que assim como tive a grata e maravilhosa oportunidade de tanto aprender com esses seres, também tenho a obrigação de ensinar o que recebi deles, para aqueles mais jovens que estão chegando, e, de preferência, através do exemplo. Assim, se não houvesse essa migração, eu não teria lugar para os que estão chegando em minha vida, pois quando digo mais jovens, não me refiro necessariamente a idade, mas ao tempo em que fazem parte de minha vida.

“SE NÃO HOUVER ESPAÇO, NADA DE NOVO PODERÁ ENTRAR OU SER COLOCADO EM NOSSAS VIDAS, E ESSE ESPAÇO NECESSÁRIO, É GERADO PELA REMOÇÃO DAQUILO QUE FOR ANTIGO E JÁ TIVER CUMPRIDO SUA FINALIDADE!”

Sábio ensinamento que vale para absolutamente tudo em nossas vidas, até mesmo para as coisas materiais!
Interessante é o fato de que, aqueles que me são mais próximos, em 2008, também passaram por esse tipo de “esvaziamento”... Talvez por pertencermos a mesma egrégora...


É bom lembrar que não é apenas a morte que “esvazia”, mas também as separações, as mudanças de emprego, escola, residência, as desavenças and so on.

Por tudo isso, acredito que esse novo ciclo que vem chegando, designado pelo número 2009, trará muitas “coisas” novas para todos; e o melhor disso, é o amadurecimento que estamos adquirindo para compreender esse processo, e dessa forma, não perdermos tempo precioso de aprendizado, com queixumes infrutíferos. Estamos conscientes de que, se alguma coisa em 2008, não foi como queríamos ou esperávamos, é porque não estávamos prontos para vivenciá-la; se alguém, por qualquer meio, deixou de fazer parte de nosso convívio, foi para dar lugar a outro alguém que está mais necessitado de estar conosco. Se deixamos de usufruir de quaisquer oportunidades, não importando por qual razão, o Universo está nos dando uma nova chance de aproveitá-las, através do início de um novo ciclo...
Dessa forma, quero encerrar o ciclo de 2008, agradecendo pelo meu amadurecimento, pelo aumento de minha capacidade de compreensão, aceitação e resignação. Quero agradecer as oportunidades que enxerguei e utilizei para ser útil, a ajuda que recebi, os amigos que tive ao meu lado, bem como os que ainda estão por vir. Quero agradecer princialmente, pela oportunidade de poder estar aqui e compartilhar com vocês essas minhas percepções, e, junto com vocês, poder recomeçar dentro de um novo tempo.
Por fim, me uno ao coro universal para entoar meus votos de um Feliz e Sensacional Ano Novo!

Que 2008 seja encerrado sob o manto da gratidão, e 2009 recebido e iniciado sobre o tapete da esperança e da boa-vontade!

Esses são os sentimentos que vão dentro do meu coração e o que desejo à todos.

Adeus e obrigada por tudo 2008!

Seja bem-vindo 2009, pois temos muito a fazer!

Abreijões carinhosos de recomeço da

Kika Krepski®.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

HALLOWEEN: ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE O DIA DAS BRUXAS.




DIA DAS BRUXAS.

Existem diversas versões para a origem da festa. Uma delas diz que, antigamente, as pessoas acreditavam que fantasmas apareciam na noite anterior ao Dia de Todos os Santos (Hallow’s Day, em inglês), para bagunçar a comemoração. Outra envolve a chegada dos irlandeses, os ingleses e os escoceses na América do Norte, por volta de 1800. Eles teriam levado a tradição do Halloween, que conquistou principalmente as crianças americanas e, depois, as do mundo inteiro. A festa era chamada de Samhain, que significa fim do outono. Nasceu com uma lenda dos druidas, sacerdotes dos celtas, povo que habitava a Inglaterra por volta do ano 200 a.C. Na noite de 31 de outubro, segundo eles, todas as bruxas, demônios e espíritos dos mortos se reúnem para uma grande festa. O medo que a comemoração causava foi sendo esquecido e ela se transformou numa grande folia para a garotada. Nos Estados Unidos, ela é chamada de Halloween, adaptação da frase celta all hallow eze, que quer dizer "noite de todos os santos". Vestindo fantasias, as crianças batem de porta em porta e dizem Tricks or Treats (Travessuras ou Gostosuras). Países de origem hispânica não têm o costume de comemorar Halloween, e sim o Dia dos Mortos. Foi a forma que a Igreja Católica encontrou para desvincular essa comemoração de origem pagã. No Oriente também, mas a tradição é ligada às crenças populares de cada país. EspanhaComo no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram. IrlandaA Irlanda é o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa. E as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso ? tricks or treats? (travessuras ou gostosuras?). No México, no dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas. O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é uma grande comemoração no México. As pessoas oferecem ao mortos o que eles mais gostavam: pratos, bebidas, arranjos de flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios. O local transforma-se numa alegoria, decorado e iluminado com velas. Lá as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada. Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar. São vendidas em todos os locais, assim como as flores de "cempasúchil", considerada a flor do morto. Ela o ajuda a encontrar seu caminho. NaTailândia existe o festival Phi Ta Khon, celebrado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A comemoração acontece no primeiro dia das festas budistas.


"JACK O' LANTERN OU ABÓBORA ASSOMBRADA"


Enfeite mais famoso da festa do Dia das Bruxas veio de uma antiga lenda irlandesa. Contavam que um homem chamado Jack, depois que morreu, ficou vagando pelo mundo com uma lanterna feita de nabo com um pedaço de carvão aceso dentro. As pessoas, então, colocavam lanternas de vegetais nas portas e nas janelas das casas para afugentar Jack e outros espíritos maus nas noites de Halloween. O costume de usar abóboras surgiu depois que a festa chegou nos Estados Unidos.


AS BRUXAS DE SALEM

Salem é uma cidade do estado de Massachusetts, nos Estados Unidos.Em janeiro de 1692, a filha de Samuel Parris, reverendo da vila de Salem, e outras moças ficaram doentes. William Griggs, médico local, foi chamado para curá-las. Sem saber explicar a causa da doença, atribuiu o problema à bruxaria. A partir disso, surgiram denúncias que acusavam pessoas de serem bruxas. Mais de 100 pessoas foram presas e julgadas pela Igreja. Dezenove pessoas acabaram morrendo, muitas passaram os resto da vida na cadeia e outras nunca mais se recuperaram dos traumas. Anos mais tarde a sociedade americana reconheceu a injustiça daquele fato. A palavra Salem derivam de shalom, que significa paz.




SÍMBOLOS DO HALLOWEEN




Bruxas: são as principais simbologias desta festa. Contam histórias de que as bruxas participavam de festas realizadas pelo diabo, as quais normalmente eram realizadas em 30 de abril e 31 de outubro. Tal crença chegou aos Estados Unidos por seus colonizadores e a partir daí se espalhou por todo o mundo tomando várias formas e histórias diferentes.

Abóboras e velas: as abóboras simbolizam fertilidade e sabedoria enquanto as velas servem para iluminar o caminho dos espíritos. Conta a lenda que a prática de cortar a abóbora e colocar uma vela acesa dentro dela surgiu da estória de Jack, homem que gostava muito de beber que se encontrou com o diabo no dia em que bebeu em demasia. Esperto, aprisionou o diabo em vários locais até o dia em que de tanto beber morreu. Sua entrada no céu foi negada e no inferno também já que humilhava o diabo em vida. A partir daí, a alma de Jack passa a perambular pelo mundo. As abóboras iluminadas então passaram a ser utilizadas por Jack para fugir da escuridão e iluminar seu caminho.




Gato Preto: é um símbolo ligado às bruxas, pois estas conseguem se transformar em gatos. Outras superstições acerca dos gatos são que estes são fontes de azar e que também são espíritos de pessoas mortas.






Travessuras ou gostosuras: é uma brincadeira existente desde o século IX. Neste período as pessoas faziam os “bolos das almas” com massa simples e cobertura de groselha para entregar às crianças que devidamente fantasiadas batiam de porta em porta para pedir os bolos. Em troca de cada pedaço de bolo, a criança se compromete a rezar pela alma de um parente de quem lhe ofereceu.




Vassoura: é um símbolo do poder feminino em limpar tudo aquilo que traz conseqüências negativas para a vida como eletricidade e pensamentos negativos.




Morcego: por ter uma visão aguçada, simboliza a visão que ultrapassa as aparências e consegue ver o íntimo das pessoas.



Maçã: fruta associada aos deuses do amor, é utilizada na festa como símbolo de vida.




As cores mais usadas na festa de halloween também possuem significados que fazem a diferença na noite dos santos:



Laranja: cor que traz vitalidade, energia e força. Acreditam que os espíritos se aproximavam dos que estavam de laranja para lhe sugar as energias.

Preto: cor predominante dos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes do mestre das trevas.

Roxo: simboliza a magia presente em toda a comemoração de halloween.



BRUXAS FAMOSAS

Bruxa do Leste - Ela persegue a pequena Dorothy em O Mágico de Oz (1939).

Madame Min - A bruxa vive atrás de seu amor, o Mancha Negra.

Maga Patológica - Está sempre tentando roubar a moedinha número um do Tio Patinhas.

Malévola - A bruxa que faz a bela adormecida dormir por muitos e muitos anos.


Úrsula
- Ela inferniza a vida de Ariel, a pequena sereia.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre essa data, já pode saborear suas gostosuras, ou "aprontar" suas travessuras.

Eu, fico a com segunda opção...
... óbviamente por ser lighter!

Abreijões carinhosos da

Kika Krepski®

domingo, 19 de outubro de 2008

O CHORO POR UMA CHACINA


A frase de chamada em meu perfil no Orkut, de autoria de Oliver W. Holmes, foi colocada por mim em função de reflexões acerca da chacina ocorrida em Santo André, SP, "em nome do amor".

CHACINA sim, porque ali morreram três famílias inteiras, considerando-se que assim como existem várias formas de matar, também existem várias formas de morrer.

Existe a morte pela destruição de nossos sonhos, a morte trazida pelos traumas, a morte pela perda da fé, a morte pelo domínio da alma pela revolta, a morte pela incompreensão, a morte pela falta de discernimento para poder compreender, a morte pela ignorância, pela incapacidade de amar, pelo desejo de vingança, e por aí afora.
Assim sendo, é certo que no mínimo três famílias inteiras foram mortas na semana que passou, inclusive a do sequestrador, que, em minha singela opinião, foi a primeira vítima, por ocasião, e, em consequência, do assassinato de sua sanidade...

Isso minimiza ou justifica seus atos?

Claro que não!

Mas, talvez explique parcialmente...

É claro que ele não fez aquilo tudo por amor, nem por ódio, mas creio que movido por um desespero que culminou em loucura.

Por causa ou culpa da jovem Eloá?

Claro que não outra vez!

Será que é tão difícil perceber que as pressões sociais externas, estão gerando pressões internas que estão conduzindo as pessoas à loucura? Pois, se assim não for, pode-se afirmar que quem quer que seja que tenha permitido, ou simplesmente não tenha impedido, a amiga da refém a voltar para o cativeiro, também é um assassino, ou assassina... Mas não, não o é...

É, em primeiro lugar a ausência da crença em Deus; e, quando, a crença nesse Deus de amor, nesse Pai Maior existe, fica geralmente relegada a segundo plano, quando não ao quase total esquecimento... Temor à Ele então virou piada...
Depois vem a pressão, o desespero, a vida em uma sociedade onde o "ter" sobrepuja o "ser"...

...e domínio sobre pessoas e situações também é uma forma de "ter"!

"Ora, se não posso ter o carro do ano, uma bela casa e outros bens que a mídia apregoa como símbolos de status e poder, vou "ter" a pessoa que amo!"
Mas então descobre-se que é impossível "ter" alguém, o máximo (e que já é muito) que podemos alcançar, é o respeito e o amor de uma pessoa, e, através da conquista, que exige paciência, tolerância, flexibilidade e disciplina... que mesmo assim não oferecem garantias...


"Já que os órgãos públicos não me dão atenção, mas me fazem pagar impostos cujos destinos são tão misteriosos quanto quanto os contos de Edgar Alan Poe, vou fazê-los "pagar pau" para mim, e ficar a minha disposição: polícia e ambulâncias, ou seja, segurança pública e saúde..."

Várias,

24 horas por dia...


Só que, na terra, nada é eterno, tudo tem que ter um termo, mesmo que seja por exaustão!


E quando a sanidade não está mais entre os protagonistas, a história só termina com a morte de alguém ou de diversas pessoas... ...e essas mortes trazem muitos outros tipos de morte, os que citei no princípio.

Mas me parece que a morte de Eloá vai trazer vida à oito pessoas que ela nem conhecia, pois ouvi a notícia de que sua família teria autorizado a doação de seus órgãos. Vai ser uma forma de mante-la viva também!

E foi assim, dentro dessa minha louca elucubração, que me questionei, se, aceitando o sistema tal qual ele é, inclusive sem colaborar com o esclarecimento de que psiquiatra não é médico de louco, que psicanálise é saudável, e ainda sem exigir dos órgãos públicos que propicie à saúde pública, condições de oferecer esse tipo de atendimento, mas PRONTO atendimento, e não uma consulta para daqui um ano;
se, exercitando poder sobre os mais fracos, sendo exibicionistas, e também sem falar em Deus ou ter um tempo dedicado para ouvir as pessoas,
ou seja,
essa omissão, esse egoísmo, que existe dentro do ser humano,
não colaboramos todos nós para a chacina dessas três famílias,
e se não estamos fomentando ainda outras que estão por vir.
Gostaria muito que nossos mandarários também pensassem nisso...

Foi então que me lembrei dessa citação de Oliver W. Holmes:

"O que existe atrás de nós e o que existe à nossa frente são problemas menores, se comparados com o que existe dentro de nós"


Abreijões da


Kika Krepski®.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

BOA VIAGEM E ATÉ UM DIA JOSI!



Oi pessoal... Não quero parecer mórbida ou qualquer outra coisa do gênero, mas também não tenho condições de ser efusiva como de costume; aliás, o mais provável é que eu alterne euforia e tristeza enquanto redijo esse, não quero chamar de texto, pois sendo para quem é, deveria ser um tributo... ...por puro merecimento dela; da Josi. Não há como falar da Josi sem grandes toques de alegria, de euforia; mas por outro lado, falar a respeito dela, sabendo que ela nos antecedeu, embarcou em uma estrela cadente antes de nós para a morada do Pai Eterno, para o Plano Espiritual, para outra dimensão (respeito todos os credos), provoca até mesmo um certo sentimento de traição: “Como ela pôde fazer isso conosco e nos deixar para trás?”.
Estão percebendo como vai ser difícil não alternar emoções?

Acho que a melhor maneira de começar é dizendo que considero interessante esse lance de espíritos, inconsciente coletivo, metafísica... Existem pessoas com as quais convivemos durante anos a fio, e nunca conseguimos desenvolver e sentir uma confiança autêntica, uma cumplicidade silente mas que sabemos estar ali presentes, e que podemos contar com elas...
Já outras pessoas, entram em nossa história de vida, mesmo que por muito pouco tempo, como se na verdade estivessem nos reencontrando, pois despertam a sensação de que nos conhecemos de longa data, mesmo sem nunca termos nos visto antes, e, quando partem, de uma forma ou de outra, nos levam a descobrir o quanto elas nos acrescentaram nos poucos contatos que tivemos, o quanto nos cativaram, quantas coisas nos ensinaram apenas com suas atitudes e sua postura diante da vida; o quanto se tornaram queridas por nós, e, o quanto nos fazem falta.






Bem quem teve a felicidade de conhece-la, sabe que estou falando da nossa querida e saudosa Josi, que não vivia ou agia de forma a ter sua presença notada, mas que agora sabemos, de forma a ter sua ausência profundamente sentida e lamentada!
Em apenas um ano e alguns meses de convivência profissional com ela, eu só sabia que gostava muito dela, simples assim, gratuitamente (era o que eu pensava a princípio), e que ela era muito legal. Eu, talvez por pintar telas, presto muita atenção nos traços e peculiaridades físicas das pessoas, e sempre achei a Josi uma morena tão bonita e exótica, que cada vez que eu a cumprimentava na escola, como muitos devem se lembrar, eu dizia: “Oi bonitona”...
Espero que ela sempre tenha levado a sério, porque eu não estava brincando, estava falando muito sério...




Enfim, e por fim, vim a saber que ela havia feito a passagem. Soube por amiga em comum do Orkut, e apesar de não ter sido em absoluto uma boa notícia, já quero deixar registrado o meu agradecimento à pessoa que teve a consideração de me comunicar o ocorrido. Aliás, considero a pessoa que me comunicou o fato, alguém de uma sensibilidade ímpar, pois foi capaz de sentir, o quanto e quão sinceramente eu gostava e gosto daquela mulher bem-humorada lá da secretaria da escola, que topava tudo, colaborava com todas e quaisquer atividades, campanhas e participava ativamente de todas as festividades...





Por essa razão, via net, recebi a muito, muito infeliz notícia.


E bem ali, em frente ao monitor, lendo e relendo o comunicado dessa pessoa amiga, fiquei paralisada enquanto, algumas lágrimas discretas, escapavam de meus olhos e desciam pelas minhas faces, lentamente, como se também estivessem tentando digerir aquela história simplesmente inacreditável.


Foi então que, com a visão turva pelas lágrimas, comecei a ver diante de mim, com os olhos do coração e da alma, aquele sorriso lindo que iluminava tudo quando chegava; também ouvi sua voz grave e amiga me dizendo palavras de conforto em algumas situações muito difíceis pelas quais passei e que ela acompanhou, e me apoiou.

Mas com grande esforço, saí daquele estado de torpor e incredulidade, afinal, se existia um defeito que a Josi não tinha, era o egoísmo, e, querer ter uma criatura iluminada como ela só para nós aqui na terra, seria muito egoísmo... E assim, ficou mais leve esse jugo: acreditar que ela foi “emprestada” para um outro lugar, em que sua alegria, bom coração e beleza, fossem mais valorizados e necessários do que aqui entre nós, e que iriam fazer tão bem a outras criaturas necesitadas, quanto sempre fizeram por nós!


Pois é Josi, foi assim, sendo você mesma, sem máscaras ou adulações, que você conquistou de fato e por mérito um lugar muito especial no coração de todos que tiveram o privilégio e a felicidade de conhece-la. Como eu já disse, a Terra perdeu uma grande mulher e um ser humano fantástico, mas o Céu ganhou um Anjo lindo que nem mesmo precisa de auréola, pois o seu sorriso já é luz.



Josi, saiba que, onde quer que você esteja, ninguém que a conheceu jamais deixará de lembrar de você, e nem tampouco seu nome será por nós esquecido, pelo simples fato, de que você, com simplicidade e sem alarde, realmente fez a diferença.






“Bonitona”, vá com Deus, não fique presa aqui não, você está muito evoluída para trabalhar nesse plano, nessa esfera. O Pai Celestial tem projetos muito maiores para seres iluminados como você.




Então, siga em paz o seu caminho, porque de nós, você só vai estar longe dos olhos, mas sempre, eternamente, dentro de nossos corações!



Beijos de muita luz de todos que a conheceram e por isso a amam!!!


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

ENTRE- SAFRA DE MEIA-ESTAÇÃO

Atmosfera de transição, entrando pelas portas de setembro, ansiedade pelas chuvas primaveris, veranicos fazendo os corpos suarem... Atmosfera de mudança de estação dear, uh-lah-lah!


E já dá para sentir o gostinho de exuberância e alegria do início da Primavera-Verão 2008/2009, mesmo porque ainda estamos curtindo a ressaca de uma verdadeira maratona fashion no circuito Rio/São Paulo, recheada de desfiles com looks incríveis, e presenças marcantes como a do fantástico estilista Kenzo Takada, que amo de paixão.

Entre-safra de meia-estação.


Depois de tanta coisa, é preciso fazer um balanço, para checar o saldo do que poderá ser bem utilizado por nós, reles mortais (adoro um drama).



People, no momento, cultura é super fashion! Basta observar como o jeito Simone de Beauvoir e Agatha Christie de ser, estão invadindo o mundo da moda, que está fechando em alta para os seguintes investimentos: jabôs de collete, terninhos, fraques, saias de tweed (acima dos joelhos, ok?), boinas, e tailleurs Chanel absolutamente clássicos. Os pretinhos espirituosos também continuam com a cotação em alta, sozinhos ou com misturas descontraídas, valendo até mesmo, os até então saudosos, pulôveres acrílicos.

Para que seu antenadíssimo guarda-roupa não fique démodé, invista também em acessórios, no melhor estilo literário: echarpes drapeadas inspiradas no estilo Maguerite Yourcenar, e chapeuzinho tipo Amelie Notomb.

Se você curte listras, opte pelo estilo londrino “club”, e se preferir os xadrezes, o must do momento é o estilo escocês, entrelaçando tons de azul e madeira escura que se sobrepõem nas vitrines mais badaladas.

As armações de óculos também acompanham o estilo escritor, fazendo até um recall de Clark Kent trabalhando na redação do Planeta Diário. O visual andrógino é dominante.


A paleta de cinzas predomina, tanto nos tweeds literários, quanto na inocência estudantil, formada por saias pregueadas e de cintura marcada, usadas com blazers estilo colegial, que permitem entrever os coletes de Dândis, usados com calças amplas e de cintura alta e marcada, que ainda trazem generosas pregas.


Nos looks mais femininos, adote os eternos scarpins-curingas de salto 5 ou 7; e nos andróginos, as estrelas são as ankle-boots, com saltos muito altos, muito finos e muito femininos para criar o contra-senso.



Mas Barbara Cartland, em seus vestidos leves em tons de rosa, nada eruditos, também faz parte desse time, trazendo sua feminilidade e leveza, em uma cartela de tons pastel, ou ainda em uma releitura das estampas florais clássicas.


Pois é, se você não gosta de ler e/ou escrever, vai agora AMAR homenagear a categoria...

Welcome to the club, dear!

Abreijões da

Kika Krepski®




domingo, 31 de agosto de 2008

MISS TEEN BRASIL 2008 - SIMONE BORGES...


Ainda nesta semana, a Miss Teen Brasil 2008, Simone Borges, e sua empresária Jeannie Sanches, estarão aqui nos Kliks de Kika, com exclusividade, contando "tudinho, tim-tim por tim-tim", sobre o que todos sempre quiseram saber sobre o glamouroso mundo dos concursos de misses!

Não percam!


Abreijões® da


Kika Krepski®

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O BRILHO É VOCÊ!

Peruagem ou peruíce dêem a nomenclatura que desejarem, é um estilo de vida que adotei, e, naquelas fases em que não tenho tempo para uma “produçãozinha básica”, e que preciso sair de casa no estilo “simplesinha”, quase morro quando me vejo refletida em um espelho, vitrine ou qualquer coisa do tipo.
Sempre gostei muito de perfumes marcantes, acessórios grandes, bolsas, roupas e mules com pedrarias e/ou paetês, no estilo indiano, bijoux também no estilo indianos, ou simplesmente grandes, elaboradas em metais variados, com ou sem pedrarias, maquiagem social com efeitos (no meu caso sempre aumentando o tamanho dos olhos que considero pequenos).
Em função da minha etnia com ascendência polonesa e italiana, tenho compleição física e ossatura grande, além de uma pele muito clara. Acho o contraste dos colares, brincos e inúmeros anéis e pulseiras grandes e vistosos em um mulherão que tem a delicadeza do “Porcelain Look” da pele claríssima e dos cabelos loiros, um “must”.
Bem, acho que já deu para perceber que eu me gosto, e muito: gosto da minha herança genética, do meu biótipo enfim. É por isso que busco nos recursos externos como acessórios, maquiagem, perfumes e outros, meios para realçar tudo aquilo que gosto e que há de melhor em mim. “Spare me babe”, não desperdiço meu precioso tempo, meus neurônios, minha serotonina e minhas endorfinas, lamentando meus “pontos fracos”, ou menos favorecidos, pois esses, ao invés de eu os lamentar (que só serve para chamar a atenção para eles, e fazer quem não tinha notado perceber), eu trato e produzo para transformá-los em “pontos fortes” também.
Entretanto tenho observado que as pessoas têm se equivocado muito dentro do conceito real de beleza, chegando a extremos que as têm levado à distúrbios muito sérios, graves e até fatais, como é o caso da anorexia!
E eu pergunto: “Para que?” Só porque a mídia apregoa aos quatro cantos do mundo que a beleza está em ser esquálida?

Marilyn Monroe era dona de formas voluptuosas, coxas grossas, quadris largos, braços roliços e seios fartos; e graças a essa “abundância anatômica”, ela foi, até hoje é, e estou certa de que para sempre será, o maior símbolo sexual que o mundo já conheceu.

A verdade é que a beleza está dentro de cada um de nós, e não estou falando de “beleza interior” não.
Estou falando da beleza que está em cada fio de cabelo saudável que reluz ao sol, e quando a percebemos, quando notamos que ela existe, ela emerge ainda mais e com mais vigor. A verdadeira beleza é como uma criança extremamente alegre, porém muito tímida que precisa de constantes reforços positivos prestados por nós, ao nos cuidarmos e admirarmos.
É assim que a beleza real vem a tona, se expõe, se revela; e o que tenho visto são mulheres famintas por praticarem um jejum quase Ortodoxo, com faces doentiamente pálidas ou totalmente camufladas por várias e pesadas camadas de maquiagem, (que as deixam tão naturais quanto uma rosa de plástico), ou com um borrão melado e reluzente sobre os lábios (que me faz imagina-las chupando uma barra de manteiga antes de sair de casa), alegando que usam apenas um gloss, porque gostam do estilo “Clean & Clear”.
Em primeiro lugar, maquiagem em excesso, sem que seja para uma ocasião que demande que assim seja, representa a negação daquilo que se é; que a pessoa não se gosta, e então mascara seu verdadeiro eu, porque queria ser outra pessoa.
Já o famoso “Clean & Clear Look”, para quem já passou dos dezesseis anos, só faz com que pareça que há muito a mulher se desiludiu com a vida, tendo então perdido toda sua vaidade e auto-estima.
Chegou a hora e a oportunidade de trazer à tona toda essa beleza real, que já está dentro de nós há muito tempo, apenas esperando para emergir. É nisso que residem os conceitos atuais de “Estilo & Atitude”: Ser uma pessoa linda sem precisar alterar a estrutura básica, o que leva à perda da identidade; afinal, temos somente o código genético, mas não a senha de acesso. Vamos trabalhar tudo aquilo que temos e somos; vamos aos poucos tecer essa “trama fashion”, que nos permitirá ver e exibir o melhor de nós.
Por isso vou estar sempre por aqui, a disposição de vocês e aguardando sua visita, sempre com novas Faces, Facetas & Façanhas!

Abreijões®

Kika Krepski®

POR DENTRO DAS EMBALAGENS...

...com muito bom humor!

Não é um comentário recente ou da moda, mas sim um clássico de nossa língua, e que, muitas vezes tem um grande fundo de verdade. Qual é o comentário? É o famoso:
“Mulher não pode ver vidrinhos”

Claro que existem variações com “caixinhas”, “potinhos”, e já ouvi até “pacotinhos”!
Eu mesma sou uma daquelas que se deixa atrair por frascos e embalagens exóticos e de bom gosto, e, na condição de aficcionada, colecionadora,
estudiosa e crítica de perfumes,
tenho paixão pelas histórias que permeiam seus frascos e envolvem suas essências. Mesmo com toda minha paixão, já conheci e conheço fragrâncias que nada têm a ver com suas embalagens; é como se fossem mulheres obesas com saias curtas e blusas sem mangas: IMPERDOÁVEL!



Mas não posso ficar falando em perfumes, porque acabo falando somente neles, e falar em embalagens é por demais abrangente.
Aliás, resolvi escrever esse artigo, em decorrência de uma conversa que tive com uma amiga, no dia em que ela estava organizando suas maquiagens, pois ela, assim como eu, tem “quilos” de coisas desse gênero.
Quem vê nossa “make up stuff”, pensa que nos maquiamos, e bastante, todos os dias.
Lip service!
Gostamos mesmo é do bom e velho batom, do indispensável delineador e da salvadora máscara para cílios! Pois bem, discutimos que temos aqueles produtos que “amamos de paixão”, e que nem sempre advêm de maisons famosas, e então compramos o famoso e bem embalado, que seja análogo àquele que adoramos, só para tê-lo na bolsa para ser sacado diante de outras mulheres na hora de um retoque básico, durante algum evento social.



Mas existe outro bom motivo: algumas de nós gostam de causar impacto quando saem com um homem.
Pois é, mas, será que esse tipo de impacto é positivo com homens? Essa tática vai produzir o mesmo efeito com qualquer um deles? Será que os homens prestam atenção nesses detalhes? Alguns prestam sim, e muita! E o resultado do “impacto” depende de inúmeras variáveis.
Por exemplo, se você estiver saindo com um autêntico “homofóbico”, é quase certo que ele não preste atenção em detalhes da embalagem de sua make up. Ele vai sim, muito provavelmente, olhar para ela e não vê-la, terá uma crise de ausência...



Em se tratando de um relacionamento ocasional, ou um início de namoro, ele vai é prestaratenção em você, em quê aquele produto faz diferença em você, para então tecer comentários elogiosos, e algumas vezes até mesmo bregas, do tipo “Como sua beleza valoriza esse produto!”...KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Mas atenção, porque se for um relacionamento que esteja caminhando para um compromisso mais sério, formal, e devidamente rotulado, o homofóbico vai procurar observar o que é exatamente, e qual a marca do que você está usando, para então checar se é um produto financeiramente viável ou absurdo, afinal, os homofóbicos costumam ser “machos provedores” (alguns são também castradores)... Esses, possivelmente criticarão e reprovarão o fato de você usar um batonzinho básico de R$. 300,00!
Na sociedade de hoje, os homofóbicos podem pertencer a qualquer faixa etária, mas a sua grande maioria se concentra entre entre os 45 e 65 anos.
Porém redobre o cuidado para não magoa-los , pois muitos homens que entram nessa faixa de idade se tornam excessivamente babões ou blasé e podem exagerar nos elogios, quando você começar a manusear suas “coisinhas.

Um outro tipo de reação é o que você vai encontrar, se estiver saindo com alguém que não esteja interessado exatamente em você, mas sim em sua conta bancária.
Astuto, esse é o tipo mais encantador de todos, e muito provavelmente você vai estar caidinha por ele, e usando todo tipo de munição de que dispuser. Esse homem vai observar muito bem tudo (mas tudo mesmo) que você usar como maquiagem, perfumes and so on, para poder fazer um balanço e uma estimativa de qual é o custo mensal de sua “manutenção”, para poder estimar sua renda mensal mínima. Assustador não? Esse tipo de homem vai parecer estar observando você, quando na realidade, vai estar literalmente arquivando fotos na mente, de coisas que você usa, cujos valores ele desconhece.
Uma vez mentalmente catalogados esses artigos, eles serão pesquisados na internet para uma avaliação. O interesseiro interessado, geralmente faz comentários que estimulem você ao consumismo e massageiem seu ego, tipo “você é realmente uma mulher de muito bom gosto!”. Esse tipo desprezível tem espécimes distribuídos por todas as faixas etárias encontradas no mercado. Watch out, dear!


Um cuidado a mais a ser tomado, é o de não confundir o interesseiro interessado com o metrossexual, que gosta de coisas de qualidade, de marca e boa apresentação. O maior perigo em exibir seus produtos de grife em embalagens maravilhosas para esse tipo de homem, é o de ele se interessar mais pelos seus produtos do que por você. São encontrados mais frequentemente entre os 30 e 40 anos. Eles são a versão vaidosa dos antigos e cobiçados “yuppies”. Mas, você poderá encontrar alguns bem mais velhos entre eles, os quais na verdade, só estão exercitando uma tentativa de resgatar algo que ficou para trás, e que nem eles mesmos sabem definir exatamente o que seja. Agora, se você gosta do tipo garotão que está abaixo dos 30 anos, entre os 19 e 25 anos mais ou menos, não se ofenda, se na hora em que você sacar seu lindo gloss Dior de sua bolsinha Prada, ele disser algo como “Minha mãe tem um desses!”, pois quem procura acha. Nessa faixa de idade, a grande preocupação dos homens é ser bom quantitativamente no que diz respeito a sexo, e, as únicas embalagens que eles conhecem até mesmo no escuro, e não vivem sem elas, são as de preservativo. Mas tenho que admitir que existam algumas boas vantagens em sair com eles, rsrsrs... Calma, pois existem muitas variantes dentre essas espécies, pois não podemos nos esquecer de mencionar o novo rico, que também se encontra distribuído por todas as faixas etárias. Esse tipo é o que mais presta atenção aos detalhes, pois para ele, tudo é marketing pessoal, inclusive você! E com toda certeza um brilhinho labial Chanel vai ser bastante eficiente para aguçar os sentidos dele, e, se ele for do tipo que gosta de aproveitar a vida, vai amar seu bom gosto em todos os pequenos detalhes.

Entretanto cuidado com o novo rico que já cansou de ler, recomendar, e até já lhe deu um exemplar de presente, do livro “Pai Rico, Pai Pobre”. Esse é tipo é avarento, não gosta de abrir a mão nem mesmo para acenar e, assustado com seu gosto pelas coisas sofisticadas e caras, poderá, num primeiro momento, tentar doutrina-la com o blá-blá-blá da necessidade de combater o consumismo, de valorizar o produto nacional e blá-blá-blá. Ufa!
Enfadonho e...pobre demais!
Num segundo momento, pós- vã tentativa de doutrinação socialista, ele poderá desaparecer num passe de mágica, lhe deixando apenas e tão somente, no verso de uma folha já utilizada anteriormente um bilhete se desculpando pela partida súbita, mas que ele não poderia perder a oportunidade única de fazer seu MBA em Gestão Empresarial, em Cuba.
PT (não o de Lula) Saudações! Por fim, eu e minha amiga chegamos a conclusão de que o melhor mesmo, é utilizar essa artimanha somente entre outras peruas como nós. É no mínimo mais seguro, pois, como escreveu o romancista português Gil Vicente, em A Farsa de Inês Pereira, “mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube”!

Abreijões® da

Kika Krepski®

SÍNDROME DE ADAMS (a que não consta dos compêndios médicos)


Se algum leitor ou leitora procurar por essa síndrome em algum compêndio médico, muito provavelmente não encontrará nenhum tratado sobre ela; acerca dessa, sobre a qual vamos conversar hoje. Encontrarão outras que nada têm a ver com nosso assunto. É que eu mesma classifiquei um comportamento repetitivo e tipicamente feminino (pretensiosa eu, não? rsrsrs), como sendo a “Síndrome de Adams”.
Bem todos os créditos devem ser dados ao bom e velho chiclete de caixinha...
O bom e velho chiclete Adams...




Muitas mulheres sofrem dessa e com essa síndrome.
Aliás, acho que sofrem muito mais com ela do que dela!



A Síndrome de Adams acomete de forma mais grave e intensa, as mulheres com idade superior a 35 anos, e geralmente se manifesta quando a mulher já madura, e até então sozinha, (separada, solteira, tanto faz) inicia um relacionamento afetivo com um homem, e esse relacionamento começa a se tornar mais sério, dando a entender que está caminhando rumo a um tipo de relação formal.
Nessa fase, as mulheres que até então estavam sozinhas, (mas não podemos generalizar, pois por se tratar de uma síndrome, não são todas as mulheres que são vítimas da mesma, existem sim, pasmem, algumas que escapam) em geral, começam a sofrer de uma espécie de pânico de perder ESSE companheiro, o qual “quer estar com ela APESAR de sua idade”, passando quase que simultaneamente, ao acometimento por surtos de ciúme, mas um ciúme patológico mesmo:
Passam a monitorar cada passo do companheiro, aproveitam os momentos em que ele deixa seu celular ao seu alcance para fazer alguma outra coisa, para verificar as relações de chamadas feitas e recebidas, e, nessa “verificação”, números tidos como “suspeitos” são anotados para serem checados posteriormente; - ele ter Orkut? Jamais!!! Controlar os e-mails e o MSN dele já é muito trabalhoso...E todo esse quadro ainda pode ser terrivelmente agravado, se ele se tratar de um mentiroso crônico, e ela vir a descobrir essa falha de caráter dele... A mulher, tendo a Síndrome de Adams deflagrada, se transforma em quase uma sombra do homem, e, é claro que ele não aceita a situação de forma alguma, tendo então início, as desgastantes discussões e brigas que normalmente têm fim somente com o término do relacionamento.Muitas vezes, a depressão decorrente de um relacionamento rompido pela Síndrome de Adams, só é superada através de terapia ou psicanálise. De todos os casos que vi acontecer, sem exceção, as mulheres que se recuperaram da Síndrome de Adams através de ajuda profissional, terminaram o tratamento, literalmente abismadas, pela forma como confundiram o amor com o medo.
Medo sim, medo de rejeição e inadequação social, pois já eram mulheres maduras, que a sociedade fez acreditar que já estavam “velhas”, “com o prazo de validade vencido”, e se chegassem ao climatério, sozinhas em termos conjugais, seria porque se tratavam de portadoras de algum problema muito sério, exatamente como artigos que, numa linha de produção em série, são rejeitados ao passar pelo controle de qualidade. Então essas mulheres interiorizam que foram rejeitadas e por essa razão “sobraram”... 'Bull shit!'


Em pleno século XXI, com todos os avanços científicos ocorridos no estudo e análise da fisiologia da mente humana, bem como no comportamento da referida espécie, as mulheres AINDA são educadas e condicionadas para “arrumar” alguém, mesmo que esse alguém não preencha em absolutamente nada, suas expectativas, no que diz respeito a um ideal de parceiro, mas sim que lhes possibilite cumprir um protocolo social. Isso é um absurdo, pois nesses termos, não encontrando a pessoa que realmente seria seu “partner” ideal, só resta à mulher opções de insatisfação que a levam ao sofrimento por:


a) sentimento de incapacidade de “arrumar” um homem para cumprir o protocolo social de casar e ter filhos;
b) morrer por dentro por causa da “loucura” causada pela Síndrome de Adams;
c) se culpar por ter feito com que ele a deixasse por causa de sua falta de controle sobre a Síndrome de Adams;
d) se sentir inadequada, como sendo a única ímpar em um mundo que caminha aos pares;
e) desejar desesperadamente poder retroceder no tempo para deletar do roteiro de sua existência, o dia em que conheceu alguém tão inadequado e aceitou “isso” mesmo, por julgar ser tarde demais para encontrar “algo” melhor. Bem, resumindo, se a mulher não for capaz de raciocinar com clareza e se utilizar do discernimento, corre sérios riscos de se engajar em uma relação imprópria e inviável, com alguém que nada tem a ver com ela, pelo menos no que diz respeito a um par ideal, ou então, passar o resto de seus dias com uma pedra na mão, batendo-a no peito e recitando o “mea culpa”. Existem casos extremos, mas também existem pessoas criativas (ou nesse caso seriam otimistas?), além do que, nem sempre é a mulher que fica em apuros por causa da Síndrome de Adams.

Eu mesma conheço um homem, que num momento de intensa frustração causada pelo término de um relacionamento com uma mulher que ele adorava, mas que o assombrava insuportavelmente com sua Síndrome de Adams, acabou em um pretenso envolvimento com uma mulher TOTALMENTE fora dos padrões que ele buscava. Quando ele tentou romper a relação, ela causou tantos problemas que fez com que ele optasse por deixá-la acreditando que eles continuavam namorando, e se manter fora do alcance dela.
Hoje, ela está feliz da vida, acreditando ter um namorado que trabalha muito, mas muito mesmo, e por isso vive fora, em viagens de negócios, e, enquanto isso, ele vive sua vida de solteiro, uma vez que moram longe um do outro. Ele diz estar certo de que somente dessa forma ela vai perceber e aceitar naturalmente, que não existe mais nada entre eles, pois nas raríssimas ocasiões em que se vêem, e vão para algum barzinho, restaurante ou casa de parentes, (passeios a sós nem pensar), o carinho que ele dá a ela, se resume em deixar que ela pegue em sua mão, se esquivando das tentativas que ela faz de lhe arrancar outros carinhos. Eu pessoalmente acredito, e disse isso a ele, que se ele não tomar uma atitude, ela NUNCA vai perceber que não existe mais nada entre eles além da amizade, pois ELA ESTÁ ACOMETIDA PELA SÍNDROME DE ADAMS e vai precisar de ajuda profissional, para perceber a realidade, aceita-la e saber como se libertar do complexo de rejeição e inadequação.

Portanto minhas queridas e meus queridos leitores tomem muito cuidado antes de se envolverem em um relacionamento mais sério; procurem usar a razão e sufocar a emoção, para poder analisar se é esse o relacionamento que você almeja para sua vida, ou se você só está buscando preencher as expectativas de outras pessoas, e do próprio meio em que vive, correndo o risco de se frustrar posteriormente; porque a Síndrome de Adams é terrível! Quem já teve um chiclete grudado nos cabelos, ou no rosto quando fez uma bola e ela estourou, sabe bem do que estou falando. E o pior é que ainda não existe vacina para essa síndrome, portanto, muita cautela e muito critério na escolha, para poder ser realmente feliz!

Abreijões® da

Kika Krepski®









ARQUÉTIPOS, ESTEREÓTIPOS E ESTILOS

Gostaram do título? Acharam sugestivo? E também familiar? Bem, familiar estou certa de que todos acharam, afinal de contas são substantivos utilizados em larga escala nos dias de hoje. Só não tenho muita certeza, se todos aqueles que lerem este artigo ainda se lembrarão do significado de cada um deles, mas estou totalmente certa de que todos sabem que os três termos se referem, a como algo ou alguém parece ser, ou seja, que todos estão ligados à apresentação, representação e aspecto. Mas como já diziam antigamente, “aquilo que abunda não prejudica”, e para isso acho que vale a pena fazermos um “refresh” de cada um deles:


ARQUÉTIPO OU FIGURA ARQUETÍPICA: É um modelo, um padrão, um protótipo, um exemplar de seres criados, que o psicólogo e psicanalista Carl Gustav Jung, definiu como sendo imagens psíquicas do inconsciente coletivo, e que são patrimônio comum a toda a humanidade, passível de acesso, para que se faça uma obra material e/ou intelectual. Bons exemplos de figuras arquetípicas são o anjo e o demônio. Qualquer pessoa a quem perguntarmos saberá dizer o que um anjo e um demônio, e apesar de nunca tê-los visto pessoalmente e materializados, (assim espero) poderá descrevê-los com detalhes, os quais sofrerão variações insignificantes, se comparadas com descrições fornecidas por outras pessoas, às quais se questionou o mesmo. Na campanha publicitária do perfume Ange ou Demon, de Givanchy, foi utilizada a cor banca na representação da figura arquetípica do anjo, que aparece simbolizando a delicadeza, a beleza e a doçura da mulher, contratando com a cor negra, na representação do arquétipo do demônio, o qual evoca a volúpia, a sensualidade e a luxúria dessa mesma mulher. Já a Maison Dior, investiu na figura arquetípica de uma Cinderela moderna e sensual na campanha de lançamento do perfume Midnight Poison, onde a bela figura enverga um vestido de baile num tom de azul profundo, ou seja, criou-se o contraste entre na fantasia e o sonho (Cinderela), com o mistério e a sensualidade (azul profundo do vestido com cauda e muitas camadas de tecidos sobrepostas, ombros nus, cabelo negro, pela muito clara e batom vermelho intenso). Confiram nos respectivos vídeos publicitários:

http://www.youtube.com/watch?v=NPTswZP-Avc

http://www.youtube.com/watch?v=TRsEIiqSxoQ



ESTEREÓTIPO: é uma caracterização simbólica e esquemática de pessoas ou grupos, cujo comportamento se adaptas às expectativas e julgamentos sociais de rotina, quer dizer, é um conceito padronizado sobre pessoas, povos, raças, escolas de arte, ideologias “and so on”, que serve de base para a formação de preconceitos (pré + conceito = idéia previamente concebida, formada). Temos como exemplos comuns, os góticos, as Patricinhas e Mauricinhos, os Metaleiros, as Peruas (minha tribo), e por aí vai.


ESTILO: Este é um conceito com um enorme leque de ramificações, muito abrangente mesmo, envolvendo inúmeras áreas de nossas vidas. Mas, como aqui nosso foco é moda, estética, etiqueta e afins, vou me ater ao significado de estilo, dentro de nossa área, ou seja, estilo é um conjunto de caracteres formais, estéticos de alguma coisa, o conjunto dos gostos, da maneira de ser de alguém, maneira pessoal de se vestir, de se pentear de se comportar e por esse rumo segue. Resumindo, é a qualidade de alguém ou de alguma coisa, que apresenta características estéticas originais, as quais culminam por se transformar em ponto de referência.



Uma mulher pode adotar o estilo clássico romântico, dentro do qual sua característica pessoal predominante, seja o uso de taillers em tons pastel, o que a coloca dentro do estereótipo das “socialites”, e traz a tona a figura arquetípica da mulher bem-sucedida e independente.

Viram só como é simples? Não existe antagonismo no entrelaçamento dos três conceitos, que dessa forma se tornam uma obra única dentro de uma mesma tribo. Assim sendo, tudo o que se cria em moda, já estava pré-moldado de forma abstrata no inconsciente coletivo, faltando apenas se acessado e materializado. Embora pareça absurdamente simples, é justamente nessa etapa, que dois quesitos que não podem ser comprados, vendidos, alugados ou emprestados, nem tão pouco aprendidos, são fundamentais: Criatividade e Bom Gosto (é bom ressaltar que existem peças criativas de mal gosto, mas até elas, demandam criatividade para sua concretização). Bagagem cultural também é muito importante no mundo fashion, justamente para que o estilista seja capaz de determinar qual arquétipo e quer utilizar como inspiração, sob qual estereotipo ele vai molda-lo e a qual estilo ele vai pertencer. Porém, há que se demandar classe e atitude das modelos que vão desfilar os modelos de uma coleção, pois se elas não incorporarem o “espírito” da mesma, a mensagem do estilista pode se perder em algum ponto da passarela. E “aqui fora”, para nós, reles mortais, também, afirmo, reafirmo e confirmo a necessidade da classe e da atitude, não importando qual seja o seu estilo. Vá buscá-las lá no fundo, no âmago do seu ser, para que você possa fazer com que suas bijoux pareçam jóias em você, e não o contrário.



Afinal, muita coisa pode ser aprendida, como por exemplo as regras de etiqueta, mas classe e atitude são atributos que vêm de dentro de cada pessoa... E ainda bem que é assim, caso contrário, para ser chic bastaria estar bem vestida, penteada e maquiada, o que, como acabamos de ter uma prévia, não é em absoluto verdade.








Um super beijo carinhoso.

Kika Krepski®

terça-feira, 26 de agosto de 2008

POR QUE FALAR EM ETIQUETA?


Já andaram me questionando acerca da inserção das regras de etiqueta em um blog e um site de moda.
"O que tem a ver uma coisa com a outra?" - Eis a questão...
"Simplesmente TUDO!" - Eis a resposta!

Vou dar um exemplo completamente tosco e grosseiro, que estou certa de que ilustrará a importância do assunto em epígrafe (na mais polida linguagem jurídica, rsrsrs): Pois bem, vista uma macaca chipanzé e uma gorila, com modelitos Armani e Dolce Gabbana, respectivamente. Lhes dê bolsas Prada e Louis Vuitton, e arremate a produção simiesca calçando-as com Manolo Blahnik e Christian Louboutin.
Agora deixe as duas sairem para as ruas, entrarem em lojas, restaurantes, "and so on".
Ambas chiquérrimas, mas sem civilidade alguma, sem nenhuma noção das preciosas regras de etiqueta que regulamentam e possibilitam uma vida agradável em sociedade, pela simples adoção do comportamento adequado para cada ambiente e situação...

Ok, ok, eu me rendo... Concordo que forcei muito a barra nessa analogia, mas vocês hão de convir, que assim não há como não visualizar a importância das regras de etiqueta no nosso cotidiano. Afinal, as regras de etiqueta nada mais são do que um código de civilidade, de comportamento.

Percebo, que ao me procurar, as gerações mais jovens têm tido uma certa dificuldade em lidar com elegância e bom senso em determinadas situações. Se mostram desamparadas quando a pauta do dia é comportamento, e, aqui entre nós, nada pior e mais desconfortável do que não saber como agir em cada situação específica sem se tornar inadequada(o), ou o que vestir sem se tornar alvo de comentários viperinos (fffssssssss).

De nada adianta se apresentar linda, glamourosa e radiante, vestida com modelos assinados pelos exponenciais da alta costura, se não souber como se portar, por exemplo, à mesa de um jantar cerimonioso, ou mesmo que postura adotar se repentina e inesperadamente, surgir um "barraco" no evento do qual se está participando.
Quem não se lembra da expulsão da acompanhante de um convidado, feita pela própria noiva em sua festa de casamento em um belíssimo castelo na França?
Sim, sim, estou falando do "barraco" que a Cicarelli armou na festa de seu casamento com Ronaldinho Fenômeno (realmente, conseguir correr durante 90 minutos com todo aquele sobrepeso é um fenômeno).
O mundo todo tomou conhecimento dos fatos, mas somente os nomes da noiva e da acompanhante indesejada do convidado, que foi expulsa da festa, foram realmente expostos. Como as outras celebridades presentes não foram envolvidas?
Não foram envolvidas porque, apesar dos noivos, os convidados se tratavam de pessoas que conhecem e usam as regras de etiqueta, a arte de bem-viver, o código de civilidade que constituem a ética reguladora dos bons relacionamentos humanos e sociais, as quais só podem ser desobedecidas ou contestadas, se forem muito bem conhecidas.

"Being brief and concise", para ser chic não basta estar bem vestida, maquiada e penteada, nem tampouco ser dotada(o) de um físico privilegiado; é preciso saber, como envergar com classe a indumentária, através de um comportamento adequado e civilizado, ou seja, é preciso conhecer as regras de etiqueta, as quais, em minha humilde opinião, é que fazem com que a moda seja MODA, pois sem elas, restaria apenas um"feirão" de gostos duvidosos!

Abreijões carinhosos da

Kika Krepski®

VIVA APAIXONADAMENTE


Bem, estou inaugurando o meu próprio blog, e então resolvi inicia-lo com um texto que já publiquei antes, porque traduz minha filosofia de vida, que é viver apaixonadamente.

Em meados desse ano, sofri uma grande perda, que foi o falecimento de minha querida mãe...

Mas é incrível como até mesmo na ocasião de nossa última despedida aqui neste plano, ela me induziu a novos aprendizados e reflexões.

No momento em que deixávamos o cemitério, comecei a observar as lápides dos túmulos ao longo da alameda, e passei a refletir como cada uma daquelas pedras com inscrições conta uma historia. Há historias de pessoas que faleceram há um ano, e de outras que já se foram há um século. Algumas delas viveram 95 anos, enquanto outras não chegaram aos 25.
Mas a mensagem que todas elas me passavam era:

"A VIDA É CURTA, NÃO A DESPERDICE VIVA APAIXONADAMENTE!”


Mesmo que ainda seja um processo inconsciente ou mesmo subconsciente, a verdade, é que lá dentro de você, no fundo de seu coração, o desejo de se tornar a melhor pessoa que você pode ser, se mantém latente; e, se ele estiver despertando, acalente-o, alimente-o, nutra esse sonho, esse desejo; adote ou desenvolva hábitos que o fortaleçam para um despertar grandioso.

E se você simplesmente ignorá-lo?
Se você simplesmente ignorá-lo, correrá um sério risco de desperdiçar sua vida.
Entenda que se você não tomar posse do SEU desejo, o rumo de sua vida será determinado apenas por circunstâncias aleatórias, assim como uma folha caída de uma árvore, que se deixa levar pelas águas da chuva, sem nada poder fazer para mudar seu trajeto.
Sua vida passará a ser inconsistente, e os episódios cotidianos o engolirão.
Então, em tais circunstâncias, mesmo que você conquiste e possua muitas coisas, continuará sentindo dentro de você uma ansiedade e uma inquietação que não saberá explicar. Haverá sempre um sentimento de insatisfação, de que algo ainda está faltando...

Os anos passarão muito depressa, e bem lá na frente, possivelmente você nem mais se lembre dos sonhos que ignorou e abandonou, mas terá a perene companhia de uma dor sem consolo ou alívio: a dor das coisas que não foram feitas e/ou não foram ditas. Essas, ao contrário de suas inversas, são inconsoláveis...

Não tenha medo de viver seus sonhos; é claro que existem limites, mas eles sempre poderão ser expandidos na mesma proporção de sua determinação!

Celebre, comemore sua vida, cada dia, hora e minuto dela! Use-a com toda a energia, pois ela é uma dádiva preciosa.
Não permita que nenhum tipo de medo seja um fato paralisante, siga o conselho de Goethe: “Seja ousado, e força poderosas virão em seu auxílio.”

Itzhak Perlman, um dos maiores violinistas vivos, aceitou comparecer a um evento beneficente depois de um concerto em Viena. Diante de tamanha celebridade, foi providenciada uma área com proteção para que os convidados pudessem cumprimentá-lo. Um desses convidados, ao ter sua mão apertada pelo cumprimento de Perlman declarou:
-“Sr. Perlman, saiba que eu daria minha vida para ser capaz de tocar violino com a maestria que o senhor o faz!”.
Perlman olhou profundamente dentro dos olhos daquele homem, sorriu, e ainda segurando a mão que apertara há pouco respondeu:
-“Eu dei.”


Essa breve, porém verídica passagem esclarece o mistério das diferenças no sucesso que as pessoas fazem: os” mal sucedidos”, ficam apenas sentados, imaginando que poderiam ou teriam para dar em troca de sua realização e sucesso, enquanto os “bem sucedidos”, a exemplo de Perlman, vão à luta, dedicam toda sua vida sem medir esforços, e sem se deixar paralisar por qualquer tipo de medo, à busca de seus sonhos.

Todos nós temos sonhos. A diferença entre aqueles que realizam os seus, daqueles que os têm sempre fora de alcance, é a dedicação, a determinação, o empenho, a coragem, a fé, e, principalmente a paixão!

A vida é curta demais para ser vivida sem entusiasmo.
Portanto, viva-a!

Mas VIVA-A APAIXONADAMENTE!
Abreijões carinhosos da
Kika Krepski®.