quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

UM INTENSO E FELIZ 2010, QUE ABRA AS PORTAS DE UMA BRILHANTE NOVA DÉCADA!





Chegamos ao final de mais um ano. Mais uma vez vamos ver os dígitos do ano velho serem substituídos pelos do Ano Novo. Estamos chegando ao ano de 2010.



Isso me faz lembrar de como eu era ansiosa, quando criança, por completar 10 anos de idade... ...só para passar a ter duas velinhas para apagar sobre o bolo, pois isso era mais um detalhe que me "igualaria aos adultos"...
E agora, esses mesmos dois dígitos, anunciam não só a chegada de um novo ano, mas também de uma nova década!

Fico impressionada com a quase totalidade das pessoas que se queixam de que "o ano voou e não deu para fazer nada" . E sabem qual a razão de eu me surpreender com tal afirmação? É a simples observação de quantas coisas aconteceram nesse alegado "tão curto" período de tempo; senão vejamos:

- Quantos nascimentos ocorreram dentro de sua família e/ou entre seus amigos?

- Quantos nascimentos de filhos de pessoas desconhecidas (artistas, amigos de amigos, and so on) chegaram ao seu conhecimento?

- Quantas perdas de pessoas queridas, de pessoas famosas e/ou desconhecidas, lhe foram noticiadas?

- Quantos namoros, noivados e casamentos foram iniciados ou rompidos?

- Quantos campeonatos seu time venceu ou perdeu?

- Quantos escândalos políticos foram anunciados, e quantos "panos foram passados sobre eles"?

- Quantos filmes e músicas novos foram produzidos e lançados?

- Quantos amigos, filhos, sobrinhos, afilhados e etc se formaram?

- Quantas vezes você riu, chorou e se emocionou?

...E por aí vai.

Acho que deu para vocês entenderem o porquê de eu discordar de que "não deu para fazer nada"...


Ouso até dizer que se achamos que não deu para fazer nada, foi porque negligenciamos, fizemos mal uso, e não demos a devida atenção e importância àqueles e àquilo que nos cerca; ou seja, não demos o devido valor à vida e às coisas que ela tentou nos proporcionar...

Acerca da alegação de que o tempo passou rápido demais, basta lembrar que o tempo "voa", tanto para quem o está aproveitando muito bem, ainda que seja dentro de um doloroso aprendizado, quanto para aqueles que dormem profunda e alienadamente.

Mas àqueles que temem ter perdido a oportunidade de curtir a vida em 2009, sugiro que ao invés de sofrerem atormentados por tal temor, se deleitem com o firme propósito de viver intensamente não somente o Novo Ano de 2010, mas toda a nova década que lhe vem anexada!

Tenha sonhos e acredite neles; tenha fé e esperança!

Não adormeça nos braços do comodismo: Sem ter medo de arriscar, confie no seu taco e vá à luta, faça as coisas acontecerem!

Crie prosperidade, dividindo ao menos o seu supérfluo, com quem, muito pouco ou nada tem!

Faça a diferença! E para fazer a diferença, descubra o verdadeiro significado da palavra INTENSIDADE, aplicando-o em tudo o que fizer e sentir!


Dessa forma, você vai ter um Intenso e Maravilhoso 2010, que abrirá as portas de uma Brilhante Nova Década!

E é exatamente isso que quero desejar à todos vocês:

UM INTENSO E FELIZ ANO NOVO QUE INICIE UMA LUMINOSA NOVA DÉCADA!

Abreijões festivos da

Kika Krepski®.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

A LAMENTAÇÃO NO PROCESSO DE CURA DAS EMOÇÕES

Mas o que é na verdade, lamentar a perda de um amor? É ficar chorando no ombro de todos que se aproximam até que eles se cansem de servir de muro das lamentações e desapareçam? Não, não... É um processo que vai muito além disso!

Lamentar a perda do amor é um processo automático, através do qual sentimos por completo, e então liberamos todas as emoções dolorosas que afloram quando refletimos sobre tal perda. Muito embora seja um processo automático, podemos sem sequer perceber, interferir nele, de variadas formas.

Já vimos em artigos anteriores, que a precipitação do processo, é um erro comum, por não nos dar o tempo necessário para lamentar nossa perda.

Mas existe ainda um outro erro, que é não nos permitirmos sentir todas as nossas emoções.


Quando nosso coração está ferido pelo fim de um relacionamento, esperamos sentir ondas de tristeza e frustração, sem dar vazão a outros sentimentos que precisam ser experimentados e liberados, para sermos capazes de nos libertar da ligação, do vínculo, com uma pessoa e/ou um relacionamento.

Existem quatro emoções, socialmente classificadas como emoções negativas, que precisamos experimentar para romper definitivamente os elos: raiva, tristeza, medo e pesar.



Quando após o rompimento, perpetuamos o sentimento de raiva ou tristeza, significa que de alguma forma ainda estamos ligados, os elos ainda não foram rompidos; e continuar a sentir medo e/ou pesar, demonstra que ainda estamos fechados para as novas possibilidades que existem para nós.

Essas quatro emoções curativas, individualmente, têm importância vital no processo de desligamento que nos permitirá prosseguir rumo ao novo.
Explorando e sentindo essas quatro emoções curativas, nos libertamos para adaptar nossos desejos, expectativas, necessidades e esperanças.
Mas qual o significado de cada uma delas?



RAIVA: É o reconhecimento emocional de que não estamos conseguindo o que queremos, além de nos permitir explorar emocionalmente os fatos consumados, que não queríamos que tivessem ocorrido. Também funciona como um sinal de alerta que nos faz parar para podermos adaptar-nos ao que aconteceu.

Sentir e liberar a raiva, é fundamental no processo de cura, porque é o que nos liga novamente à nossa paixão pelo amor e pela vida, pois a sensação de raiva resulta no abandono de nossos vínculos nas carências do passado, e ao retorno do sentimento de novas carências e
desejos, sem vínculos. E o desejo desvinculado, é o indicador de que estamos abertos para todas as possibilidades.
Trocamos o “preciso ser amado(a) por fulana(o)” , por “preciso ser amado(a)".






TRISTEZA: É o reconhecimento emocional do que queríamos que tivesse acontecido e não aconteceu, e nos permite explorar essas emoções. Se não nos permitirmos sentir tristeza depois de uma perda, não seremos capazes de adaptar nossas expectativas àquilo que é possível no momento. É através da liberação da tristeza que nos reabilitamos para amar, valorizar e aproveitar aquilo que temos. Sentir e liberar a tristeza, reabre nossos corações para a doçura do amor outra vez.

A base da adaptação das nossas expectativas reside em parar de resistir, e voltar a sentir as várias nuances do que queríamos que tivesse acontecido. Tal processo é fundamental para possibilitar a correção das distorções de nossas expectativas, para substituirmos “preciso do amor e do apoio de fulano(a)” por “preciso ser amado(a) e receber apoio”.

Nessa necessidade sem vínculos, vai como bônus o poder e a determinação de encontrar o amor outra vez.




MEDO: É o reconhecimento emocional do que não queremos que aconteça, e não uma previsão de desastres como costuma ser interpretado. Precisamos do sentimento do medo e da resistência para resgatarmos nossa vulnerabilidade, a qual, proporciona a capacidade de discernir aquilo de que precisamos, e com o que podemos efetivamente contar nesse momento, além de nos proporcionar a abertura necessária para aceitar e receber todo apoio que nos seja oferecido, nos levando a adaptar nossas necessidades ao que está disponível no momento, abandonando a necessidade daquilo que já não nos é mais disponível.



PESAR: É o reconhecimento emocional de que aquilo que queremos que aconteça não pode acontecer, de nossa impotência para desfazer o que aconteceu; e é fundamental no processo de ruptura de vínculos. É a resignação do pesar que nos dá paz e restitui nossa capacidade de discernir o que é possível, que por sua vez nos permite descobrir novas esperanças, por nos libertar das antigas, vez que a motivação e a intenção que necessitamos para recomeçar, estão presentes numa esperança sem vínculos, pois, se esses últimos existirem, não vai haver espaço para o que é novo se apresentar.
Em suma, é sentindo e liberando o pesar que reabriremos nossos corações para a doçura do amor.




Well dear, embora possa pare
cer um contra senso, a verdade é que, essas emoções, que são usualmente classificadas como negativas, e que costumam nos ensinar a reprimir, são exatamente as que nos permitem conseguir mudar nosso foco, ou seja, que levam nossas mentes a identificar e reconhecer a necessidade de efetuar tal mudança. Todavia, o trabalho de virar os holofotes é encargo do coração, e, para sermos capazes de mudar o foco e amar outra vez, é preciso nos desligarmos total e verdadeiramente do passado, deixando de nos apegar a ele e liberando nossos corações. Velhos vínculos têm que ser diluídos.



At last, but not least, é importante lembrar que, embora lamentar a perda faça parte do processo de desligamento, o sofrimento emocional não deve nem pode ser ignorado, pois ele é o indicador de que ainda estamos nos agarrando ao que não nos está mais disponível. Por isso é muito importante vivenciar cada uma das quatro emoções curativas, pois se alguma delas ficar bloqueada, o processo de cura não se completa, e ficamos presos, atolados mesmo, num sentimento específico, e por isso mesmo incapazes de seguir em frente e amar novamente.

People, mais uma vez me estendi demais (foi para compensar minhas férias prolongadas, rsrsrs) e não quero em absoluto cansar vocês; por essa razão vamos fazer um break aqui, e em uma outra oportunidade voltamos ao assunto, pois ainda há muuuiiiiitoooo o que ser visto.

Ah, vocês podem continuar enviando seus comentários e perguntas, que mediante solicitação serão ou não publicados.

Superhipermega abreijões da


Kika Krepski ®.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Círio de Nazaré , em devoção a Nossa Senhora de Nazaré

Justificar
O Círio de Nazaré , em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, é uma das maiores e mais tradicionais festas religiosas do Brasil,sendo celebrada desde 1793, na cidade de Belém do Pará. É celebrada anualmente no 2°domingo de outubro. Em Portugal é celebrada a 8 de Setembro na vila da Nazaré.

O Círio de Portugal designa uma romaria que vai, ou de uma aldeia do concelho de Mafra, ou de outras origens, ao Santuário de Nossa Senhora da Nazaré. O Termo "Círio" tem origem na palavra latina "Cereus", que significa vela grande.
No Brasil, no início era uma romaria vespertina, e até mesmo noturna, daí o uso de velas. No ano de 1854, para evitar a repetição da chuva torrencial como a que havia caído no ano anterior, a procissão passou a ser realizada de manhã.
O Círio foi instituído em 1793 em Belém do Pará, e até 1882, saía do Palácio do Governo. Em 1882, o bispo Dom Macedo Costa, em acordo com o Presidente da Província, Dr. Justino Carneiro, instituiu que a partida do Círio seria da Catedral da Sé, em Belém.


LENDAS E HISTÓRIAS:

EM PORTUGAL:
A Sagrada Imagem de Nossa Senhora da Nazaré, Portugal

De acordo com a tradição, esta imagem teve origem em Nazaré, na Galiléia, e representa a Virgem Maria sentada, de cor escura, tendo no seu colo o Menino Jesus, o qual amamenta. A estátua, entalhada em madeira e identificada como original dos primeiros séculos do Cristianismo, percorreu a cristandade desde Nazaré (Israel) até surgir em Nazaré (Portugal) quando, no século XII, se tornou símbolo de fé do cavaleiro D. Fuas Roupinho, o qual mandou erigir a Capela da Memória em agradecimento à Virgem (1182), após milagrosamente ter se salvo de um acidente fatal quando, montado a cavalo, perseguia um cervo, num episódio conhecido por Lenda da Nazaré.
Em
1377 o rei D. Fernando (1367-1383) fundou um templo maior, o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, no Sítio da Nazaré. Desde então, a 8 de Setembro, anualmente, os portugueses se reúnem para reverenciar Nossa Senhora da Nazaré. A principal romaria, o Círio da Prata Grande, vem anualmente do concelho de Mafra e transporta, numa berlinda, uma imagem de Nossa Senhora da Nazaré que não é uma réplica da Verdadeira imagem, pois esta está sentada e a imagem do Círio está de pé, existindo outras diferenças. A imagem de Nossa Senhora da Nazaré venerada no Brasil, em Belém, é semelhante à imagem de Nossa Senhora da Nazaré do principal Círio português.


NO BRASIL:

A introdução da devoção à Senhora da Nazaré, no Pará, foi feita pelos padres jesuítas, no século XVII. Embora o culto tenha se iniciado na povoação da Vigia, a tradição mais conhecida relata que, em 1700, Plácido, um caboclo descendente de portugueses, andava pelas imediações do igarapé Murutucu (área correspondente, hoje, aos fundos da Basílica) quando encontrou uma pequena estátua de Nossa Senhora da Nazaré. Essa imagem, réplica de outra que se encontra em Portugal, entalhada em madeira com aproximadamente 28 cm de altura, encontrava-se entre pedras lodosas e bastante deteriorada pelo tempo e pelos elementos.
Plácido levou a imagem consigo para casa, onde tendo-a limpado, improvisou um
altar. De acordo com a tradição local, a imagem retornou inexplicavelmente ao lugar do achado por diversas ocasiões até que, interpretando o fato como um sinal divino, o caboclo decidiu erguer às próprias custas uma pequena ermida no local, como sinal de devoção. A divulgação do milagre da imagem santa atraiu a atenção dos habitantes da região, que passaram a acorrer à capela, para render-lhe homenagem. A atenção do então governador da Capitania, Francisco da Silva Coutinho, também foi atraída à época, tendo este determinado a remoção da imagem para a Capela do Palácio da Cidade, em Belém. Não obstante ser mantida sob a guarda do Palácio, a imagem novamente desapareceu, para ressurgir em seu nicho na capela. Desse modo, a devoção adquiriu caráter oficial, erguendo-se atualmente, no lugar da primitiva ermida, uma capela, hoje a suntuosa Basílica de Nossa Senhora de Nazaré.
Em
1773 o bispo do Pará, Dom João Evangelista, colocou a cidade de Belém sob a proteção de Nossa Senhora de Nazaré. No início do ano seguinte (1774), a imagem foi enviada a Portugal, onde foi submetida a uma completa restauração. O seu retorno ocorreu em outubro desse mesmo ano, tendo a imagem sido transportada, do porto até ao santuário, pelos fiéis em romaria, acompanhada pelo Governador, pelo Bispo e pelas demais autoridades, civis e eclesiásticas, escoltadas pela tropa. Este foi considerado o primeiro Círio, que etimologicamente designa uma vela grande de cera. Desde então, o Círio de Nazaré é realizado anualmente, no segundo domingo do mês de Outubro.
Entre os milagres mais expressivos atribuídos à imagem de Belém, encontra-se o que envolveu os passageiros do
brigue português São João Batista. Partindo de Belém rumo a Lisboa, no dia 11 de Julho de 1846, a embarcação de dois mastros à vela veio a naufragar decorridos poucos dias da partida, sendo os passageiros salvos por um bote que os conduziu de volta a Belém.
Este brigue seria a mesma embarcação que, anos antes (
1774), havia transportado a imagem de Nossa Senhora de Nazaré a Lisboa, para ser restaurada; o bote que salvou os náufragos também seria o mesmo que tinha levado a imagem até ao brigue ancorado no porto de Belém. O bote passou a acompanhar a procissão a partir do ano de 1885.

AS ETAPAS DA CELEBRAÇÃO:


Atualmente as manifestações de devoção profanas e religiosas estendem-se por quinze dias, durante a chamada quadra Nazarena. Entre os pontos altos dessa manifestação, destacam-se:

-ROMARIA RODO-FLUVIAL:


Vai da Basílica de Nazaré, pelas ruas da cidade, até a igreja matriz, no município de Ananindeua, município vizinho a Belém. Percurso este, feito em carro aberto, onde Nossa Senhora recebe inúmeras homenagens. Marca o percurso da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, e a imagem da Santa, passa a noite neste município, onde o povo fica durante toda à noite em vigília. Essa Romaria acontece de sexta para sábado, que antecede o domingo do círio.





-ROMARIA RODOVIÁRIA:

Depois de uma noite em Ananindeua, e uma missa pela manhã, a imagem parte de madrugada em mais uma procissão, agora em uma nova direção, a Vila de Icoaraci, distrito de Belém. Mesmo sendo de madrugada, os fiéis aguardam a passagem da Santa, rendendo-lhe inúmeras homenagens. A procissão é acompanhada pelos carros da diretoria do círio, carros de polícia, bombeiros, ambulâncias, carros oficiais e civis. Daí a origem do nome da romaria.



-ROMARIA FLUVIAL:

Nesta romaria, a imagem da Santa é levada de barco, pela Baia do Guajará, baia esta que cerca a cidade de Belém, e é seguida por inúmeros outros, enfeitados de acordo com as condições do próprio dono. Aqui se vêem barcos, iates e simples canoas de ribeirinhos que seguem a procissão. O percurso Icoaraci-Belém pode levar até 5 horas. Ao chegar no cais do porto da cidade, é recebida por uma multidão e outras homenagens se seguem. A romaria foi introduzida em 1985, como uma forma de homenagear a todos os que vivem e dependem dos rios da região, como a população ribeirinha, que devido suas condições não pode se dirigir a Belém, e com isso, pode fazer suas homenagens.

-MOTO ROMARIA:

Por volta das 11 horas da manhã de sábado, a imagem da Santa chega ao cais de Belém, dali a imagem segue em carro aberto, agora seguida por motoqueiros que buzinam incessantemente, anunciando a passagem da Santa, o povo para nas ruas seus afazeres, saem de suas casas, e saúdam a Virgem, com as mãos levantadas, como a pedir a bênção. A Romaria se estende pelas ruas da cidade até o Colégio Gentil Bittencourt, onde uma outra multidão de fiéis espera a Imagem. E à noite, logo após a missa, dará início a Trasladação.

-TRASLADAÇÃO:

A trasladação da imagem ocorre uma noite antes do Círio, em ma procissão à luz de velas. Simbolicamente visa recordar a lenda do descobrimento da imagem e o retorno ao local de seu primeiro achado. Nesta cerimonia somente a Berlinda (carro onde é levada a imagem de Nossa Senhora) é utilizada, num trajeto em sentido inverso ao do Círio.

-PROCISSÃO DO CÍRIO:

Atualmente reúne centenas de milhares de fiéis (cerca de 2 milhões ou ate mais), em um cortejo, que em épocas recentes chegou a durar cerca de quatro horas, e que hoje, devido a uma melhor organização e planejamento por parte da diretoria da festa demora bem menos, percorrendo uma distância de cerca de cinco quilômetros entre a Catedral Metropolitana e a Basílica de Nazaré. Esta celebração é dividida em três momentos: o Círio propriamente dito evento é iniciado às seis horas da manhã com a celebração de uma missa, após a qual os fiéis se postam nas ruas ao longo do trajeto. Às sete horas, o Arcebispo conduz a imagem de Nossa Senhora até a Berlinda, para dar início ao Círio. Antigtamente e até o iníco dos anos 2000, chegava no destino por volta das duas horas da tarde. Hoje, isso acontece anetes mesmo do meio-dia a imagem chega à Basílica de Nazaré, sendo retirada da Berlinda para a celebração litúrgica.



-RECÍRIO:

Duas semanas após o Círio, acontece o Recírio, uma procissão de despedida.


- OS SÍMBOLOS:

O Círio tem vários objetos simbólicos que podem ser apreciados durante o seu trajeto. Os principais são:

A BERLINDA,



que leva a imagem da Santa;







-A CORDA,

que sustenta a fé na padroeira dos paraenses, possui a média de 400 metros de comprimento e pesa aproximadamente 700 quilos, de puro sisal torcido, que requer maior sacrifício físico e emocional. Incorporada à celebração em 1868, originalmente substituía a junta de bois que até então puxava a berlinda da imagem; posteriormente passou a ser utilizada para separar a berlinda e o carro dos milagres da multidão que a acompanha. No ano de 2005 a direção do Círio, modificou o formato da corda, que ao invés de contornar a berlinda como normalmente era feito, a corda ainda do mesmo tamanho, veio na forma de um rosário, na tentativa de que não ocorressem atrasos no traslado, como já havia ocorrido anos antes.


-O MANTO,


é mais um dos símbolos da Festa de Nazaré. A cada procissão, há sempre um novo manto envolvendo a figura de Nossa Senhora. O manto tem sempre uma conotação mística, relatando partes do evangelho. Confeccionado com material caro e importado. O trabalho da confecção do manto iniciou-se pelas filhas de Maria. Anos depois, assumindo a confecção do mesmo, a irmã Alexandra, da Congregação das Filhas de Sant’Ana. Com a sua morte, a confecção do manto ficou por conta de uma ex-aluna do Colégio Gentil Bittencourt, que por 19 anos o teceu, e de suas mãos saíram os mais belos mantos. A confecção do manto é toda envolvida em clima de mistério, feitas com a ajuda de doações, quase sempre anônimas.


-AS VELAS OU CÍRIOS,





são feitas de cera, em vários formatos, retratando partes do corpo humano, ou ainda, uma vara de cera da mesma altura do pagador da promessa. As velas, são um símbolo da fé dos promesseiros, que através delas, 'pagam' a uma graça alcançada.




-CARROS DE PROMESSAS OU MILAGRES,




recolhem os ex-votos ilustrativos das graças alcançadas pelos fiéis;








-CRIANÇAS VESTIDAS DE ANJOS,





além de símbolo, uma tradição





-FOGOS DE ARTIFÍCIO,


tudo em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré!

Outros símbolos também integram a tradição:
-As
novenas, ciclos de orações realizadas durante as semanas que antecedem a festividade, por devotos que realizam pequenas romarias pelas casas de vizinhos.
-Os
cartazes oficiais anunciando a festividade.
-O almoço com a família, realizado no domingo da procissão, como um ato de comunhão. Tradicionalmente é composto de:
-
Pato no tucupi, tradicional prato da culinária paraense, acompanhado de arroz branco.
-
Maniçoba, também tradicional item da culinária da região.
-O
arraial no largo de Nazaré, em frente à Basílica.
os
brinquedos de miriti.

NOSSA SENHORA DE NAZARÉ, ROGAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS, E TAMBÉM POR AQUELES QUE AINDA NÃO RECORREM A VÓS. AMÉM.

Um Santo e abençoado Círio de Nazaré a todos!

Abreijões carinhosos da

Kika Krepski®.

Fonte: Wikipedia

Fotos: Google Imagens

Obs: Os links originais da Wikipedia foram mantidos para aqueles que desejarem se aprofundar no assunto.




quinta-feira, 30 de julho de 2009

MOSTRE SUAS GARRAS: UNHAS, LEIS & LENDAS


Pois é dear, sempre digo que as mãos de uma mulher vivem em evidência, e não adianta sentar sobre elas porque estão notando suas unhas sim! Por isso, unhas sempre feitas, e bem feitas, é imprescindível.

Entretanto, poucos sabem que as unhas demandam alguns cuidados básicos para se manterem fortes, sadias, bonitas e com superfície regular, conforme veremos aqui.

É interessante como o fascínio por unhas coloridas é inerente ao ser humano, pois já no século III a.C., surgiram os primeiros esmaltes, os quais eram feitos de goma-arábica, clara de ovo e cera de abelha.

Foi naquele mesmo século, em nossa atual onipresente China, que surgiu o hábito de pintar as unhas; sendo que as cores serviam como um indicador da classe social das pessoas:

- Os vermelhos mais puros eram usados pelos indivíduos mais abastados, e o preto pelos reis, sendo que esse último foi mais tarde, substituído pelo dourado nas ocasiões festivas e pelo prateado para o dia-a-dia.

- Os tons rosados ficavam reservados para os nobres, e, by the way, nessa época, eram os homens que pintavam as unhas e não as mulheres.

Alguns séculos depois, em 1908 (mesmo ano em que surgiu a tintura para cabelos), surgiu uma espécie de verniz transparente, usado para dar brilho às unhas, que era aplicado com pincéis feitos com pelos de vison ou foca. Depois de seco o verniz, as unhas recebiam polimento com camurça. E viva o brilho, uh-lah-lah!


LEIS E LENDAS:

- Levar seu kit de manicure ao salão de beleza é lei sim. Isso evita micoses e dermatites transmitidas por fungos através de lixas e material não esterilizado ou esterilizado de forma ineficiente.

- Usar esmaltes para fortalecer as unhas é lenda. O que realmente importa para ter unhas fortes é a manutenção de uma dieta equilibrada, e a proteção delas dos efeitos corrosivos e abrasivos de detergentes e outros produtos químicos. Usar hidratantes à base de uréia também ajuda a manter as unhas mais saudáveis.


- Usar luvas para manusear produtos químicos e lavar louça é lei. Quando manusear esses produtos, calce luvas próprias para isso, pois além de abrasivos, esses produtos são passíveis de causar dermatites de contato.

- Não tirar a cutícula é lei. I’m sorry dear, mas é mesmo. A cutícula, como tudo no corpo humano, tem uma finalidade: Ela é a responsável pela preservação da matriz da unha, bem como bloquear a entrada de fungos e bactérias. O ideal é apenas empurrar, e nunca cortar as cutículas com alicates. O uso diário de cremes à base de ácido lático, (um poderoso hidroxiacido) sobre as cutículas, também ajuda a controlar seu crescimento excessivo.

- Usar esmaltes vermelhos para fortalecer as unhas é pura lenda urbana! E essa lenda se originou do fato de que, quando usam esmaltes vermelhos, as mulheres tomam mais cuidado com as unhas pois qualquer lasquinha que se solte fica muito evidente.

- Lixar as unhas quadradas é melhor sim, posso até dizer que deveria ser lei. Cutucar os cantinhos favorece infecções e o surgimento de unhas encravadas à medida que crescem.

- Deixar que as unhas descansem do esmalte é lei. É importante que elas refaçam a camada superior antes de uma nova aplicação. Uma folga de uns três dias é o bastante.

- Manter as unhas curtas e aparadas é mais saudável, é lei! O uso de unhas postiças pode resultar num acúmulo de umidade sob elas, favorecendo a proliferação de fungos e bactérias, e, as unhas compridas também podem se transformar em um depósito móvel de sujeira e resíduos. Se você não conseguir viver sem elas, quadruplique os cuidados com a higiene das mesmas.

Galera, como não estamos na China, mas dispomos de inúmeros artefatos “Made in China”, para incrementar nossa manicure, além de conhecimento daquilo que é realmente importante para a saúde de nossas unhas, podemos nos divertir com os mais diversos estilos, desde a manicure clássica até a artística.

Excuse me folks, mas agora vou cuidar das minhas garras, pois hoje quero colocá-las para fora!

Superhipermega abreijões da

Kika Krepski ®.

sábado, 18 de julho de 2009

INTERVALO EMOCIONAL: DANDO UMA PAUSA PARA O CORAÇÃO


Podemos observar e medir de forma objetiva e concreta, no mundo físico, a diferença entre as velocidades da luz e do som, e por isso não a questionamos. Porém, no âmbito dos sentimentos, não podemos fazer o mesmo com a velocidade de recuperação da mente e do coração, que não vemos nem medimos.

People, acho que todos já perceberam, e até vivenciaram a experiência que demonstra, que a mente e o coração têm ritmos diferentes no processo de rompimento de vínculos. A mente quer seguir adiante muito antes do coração estar preparado. É importante reconhecer essa diferença entre ambos, se existe o real desejo de sucesso no processo de cura do coração partido por uma perda ou rompimento.

O coração leva muito mais tempo para se adaptar à perda de um amor do que a mente: Dentro do processo, primeiro nos vem a certeza de estarmos preparados para seguir em frente, e, na seqüência, outra onda de sentimentos dolorosos aparece.

É como a alternância das marés, em que na maré baixa, os sentimentos dolorosos são escoados para dentro do mar, para longe de nós, nos permitindo desvendar mais um grau de poder e reconhecimento em nosso interior, para encontrar o amor novamente.

Na seqüência surge a maré alta, nos inundando com os sentimentos não resolvidos da raiva, da tristeza e da frustração.

Essa alternância das marés emocionais, não apenas é um processo natural, mas também necessário, vez que o coração não se desliga de uma vez, mas faz isso aos poucos, em ondas, conforme as marés de nossos sentimentos ainda não resolvidos sobe e desce.

É justamente pela repetição desse processo de lamentação, que acabamos chegando ao desligamento.

Evitar a todo custo a dor e buscar o prazer, são os dois princípios mestres que embasam e sustentam a Lei da Sobrevivência.
Entretanto, quando o assunto é recuperar e curar um coração partido, essa lei, através da racionalização, tentando nos fazer pular etapas fundamentais da cura, pode nos levar a sentimentos insuportáveis, ou seja, pode piorar terrivelmente as coisas, nos levando a encontrar alívio na fuga das sensações de perda, e nos fazendo afastar desse sentimento prematuramente, tomando decisões e fazendo planos que proporcionam alívio a curto prazo, mas que são contraproducentes a longo prazo, pois quando opomos resistência às alternadas ondas de angústia, raiva, solidão, mágoa e vazio, de fato obtemos um alívio temporário, mas perpetuamos os elos que lhes dão origem.

Além disso, a resistência aos sentimentos dolorosos pode desencadear a depressão em vários níveis por provocar um ciclo de auto frustração que compromete nossa capacidade de percepção.

Apesar de não seguirmos o compasso acelerado da mente em nosso processo de cura, uma mente decidida é o primeiro passo, e, o segundo e muito trabalhoso, é a liberação dos sentimentos não resolvidos.
Dedicar tempo extra para examinar as próprias emoções, além de normal é saudável, e acaba por proporcionar a cura completa. A mente quando decidida, volta a acreditar que “está tudo bem, a vida é assim mesmo”, e essa crença proporciona uma sólida base para a liberação, posto que um ponto de vista objetivo e positivo ajuda o coração a se desligar dos vínculos.

Tanto os homens quanto as mulheres, têm igualmente, a tendência de apressar o processo, porém de formas diferentes:

ELAS: As mulheres costumam evitar a dor negando a necessidade de amor; resolvem não mais acreditar, confiar, nem depender do amor, para se protegerem do sofrimento. Para as mulheres, o não envolvimento, implica em evitar o temor de serem novamente magoadas e frustradas.
Entretanto, se uma mulher deseja ter seu coração curado, ela deve se conceder um tempo para se abrir para receber apoio dos outros, priorizando as próprias necessidades, não se afastando dos relacionamentos estabelecidos e permitindo que os outros venham ajudá-la.


ELES: Os homens têm maior dificuldade que as mulheres para compreender a necessidade de se conceder um tempo antes de seguir em frente. A maneira masculina de evitar ou minimizar seus sentimentos é mergulhar de cabeça em seu trabalho e/ou em outro relacionamento. É como os homens tentam acelerar o processo. Está aí a razão pela qual os homens passam tão rapidamente de um relacionamento para outro; pois se o que os faz sofrer é a perda do amor, eles solucionam o sofrimento encontrando o amor novamente (o que não significa em absoluto que eles não amavam as mulheres com quem estavam envolvidos antes, eles só estão tentando fugir da dor de sua perda). Geralmente, quanto maior a perda, mais rapidamente eles buscam se envolver em outro relacionamento, sem, contudo se comprometerem com ele.
A maioria dos homens não possui uma compreensão instintiva de que reviver seus sentimentos diversas vezes, é parte essencial do processo de cura.
Se um homem deseja recuperar seu coração partido, ele precisa ser mais racional, criterioso e sábio ao guiar seus instintos, além de ter o cuidado de não se permitir assumir um novo compromisso logo em seguida, pois após alguns meses de cura, seus sentimentos podem mudar rapidamente, além do que, o apego a uma parceira interfere no processo de desligamento do vínculo com a união anterior.


O importante é ter sempre em mente, tanto os homens quanto as mulheres, que com a abordagem adequada e o intervalo emocional necessário, será plenamente possível dissipar a escuridão da desesperança e reencontrar a luz e o calor do amor e da alegria em seus corações.

Galera, já me estendi demaaaaaaiiiiissss por hoje, mas, futuramente, talvez retomemos esse tema, que é por demais complexo.

Agradeço aos inúmeros comentários enviados e que, a pedidos, não foram publicados, e me coloco a disposição para quem mais desejar entrar em contato.

Até a próxima, e fiquem com os

Abreijões carinhosos da

Kika Krepski®.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

AMOR, DEPENDÊNCIA E VÍNCULOS: ROMPENDO COM ELES QUANDO ROMPEM CONOSCO.

O fim de uma relação afetiva, seja pelo simples rompimento ou mesmo pela morte de uma das partes, implica na necessidade de romper também com sofisticados e maquiavélicos mecanismos interiores, que fazem do ato de recomeçar, um verdadeiro desafio.

Yes dear, recomeçar depois de uma separação traumática ou morte da pessoa amada, pode ser a experiência mais difícil de toda uma vida, só perdendo para a dor da perda de um filho.

O imensurável sofrimento inicial advém de nosso sentimento de impotência diante dos fatos, de nossa incapacidade de modificar o que aconteceu.
Perturbamo-nos e desesperamo-nos por conta da desesperança. O sentimento é de estarmos perdidos e abandonados na escuridão. O tempo não passa, parece se arrastar. Ficamos devastados por um verdadeiro Tsunâmi emocional.

Nosso coração se fecha, não pela perda do amor, mas porque temporariamente, nós paramos de amar, pois achamos que só podemos e só somos capazes de amar "aquela pessoa”... E é impossível o coração se abrir para outro quando está completamente fechado para alguém do passado.

Precisamos curar nosso coração, e é interessante observar que enquanto esse processo de cura não se completa, homens e mulheres feridos, têm reações e comportamentos bastante diferentes:

ELES tendem a deixar de querer bem, conseguem se envolver novamente de imediato, mas rejeitam totalmente a idéia e principalmente o fato de se comprometerem.

ELAS enfrentam sérios problemas no que concerne a confiança, e por isso não se envolvem, pois temem ser magoadas novamente.

Os relacionamentos afetivos se engrenam num ciclo de AMOR, DEPENDÊNCIA e VÍNCULOS.

Quando vivemos um amor, ficamos felizes por ter alguém que se importe conosco, alguém que espere por nós, que queira partilhar suas experiências conosco, e que queira saber de a respeito de nossas vidas e sentimentos. Alguém que compartilhe nossas dores e celebre nossas alegrias e vitórias.

E essa felicidade que sentimos, é como um opiato que nos torna cada vez mais dependentes da felicidade, mas não da felicidade em termos genéricos, e sim da felicidade que nosso(a) parceiro(a) nos proporciona. Outra, advinda de outra fonte, não serve.

Mesmo nas relações mais insatisfatórias, nas quais não recebemos aquilo que desejamos e precisamos, esse vínculo de dependência cresce, na medida em que alimentamos a expectativa e a esperança de conseguir fazê-las funcionar.

Por isso é tão comum conhecermos pessoas que julgamos tolas, por despenderem inutilmente tanta energia com pares obviamente inadequados.

De inúmeras maneiras, vamos nos tornando, a cada dia que passa, mais dependentes de nosso(a) parceiro(a) e de sua presença.

Essa dependência, com o passar do tempo, nos faz deixar de sentir a necessidade básica de amar e ser amado(a), substituindo-a pela necessidade específica de amar e ser amado(a) por nosso parceiro(a).

Desenvolvemos a necessidade do amor de nosso(a) parceiro(a), a carência DESSE amor. E de nenhum outro!

Assim, da dependência dos nossos parceiros para amar, criamos um vínculo com o amor, com a afetividade deles.
E acabamos por não nos dar conta do quanto contamos com o apoio e suporte desse amor, senão vejamos:

- ao sofrermos outras decepções e injustiças, basta nos lembrarmos da existência desse amor, para nos sentirmos acalentados, e nossa dor se tornar suportável;

- outras perdas, rejeições e fracassos que venham a acontecer no cotidiano, remetem automaticamente nossas mentes à lembrança de que em casa somos amados, e nos faz sentir protegidos.

Por tudo isso, de todas as perdas (excetuando-se a perda de um filho, como já mencionado), a amorosa é a que mais dói, pois nos priva de todas as nossas defesas, substituindo-as pela dor da perda, pela mágoa da privação, e pela dor da solidão. Quando perdemos algo que parece insubstituível, a experiência é devastadora.

Os vínculos ampliam nossas dores centenas de vezes.

Nossa "cura" vai depender de nossa capacidade e disposição de nos desligarmos desses vínculos, abrindo-nos para dar e receber amor de outras pessoas; pois nossa dor nos fará cativos se não assumirmos o risco de abrir nossos corações novamente. E os prisioneiros da dor de amor se tornam emocionalmente insensíveis, o que tira a alegria de viver.

Somente nos desligando dos vínculos é que nos recuperamos e recobramos nossa necessidade básica de amor, e somente sentindo o desejo genérico de amor, é que poderemos seguir adiante.

A ausência física de nosso(a) parceiro(a), nos faz achar que não podemos, não somos mais capazes de dar ou receber amor, pois durante anos fomos condicionados a depender de sua presença física, a qual nos fazia crer que ela fosse fonte e alvo concretos de apoio.

É preciso tempo para conquistar o desligamento desses vínculos, e descobrirmos que podemos amar sim, e muito, mesmo sem a presença daquela pessoa.

E COMO FAZER ESSE DESLIGAMENTO?

A única maneira eficaz que conheço, é se deixar levar pela maré, não fazendo qualquer esforço para se desligar, pois, se estou agarrada a alguma coisa e alguém tenta tirá-la de mim, meu reflexo será o de lutar para não perdê-la, me agarrando ainda mais a ela.

But watch out dear, pois sabemos que o local para onde vai nossa atenção, cresce, ou seja, se dirigirmos nosso foco em esquecer aquela pessoa, vamos pensar nela o tempo todo, fortalecendo ainda mais os vínculos existentes.

Sentir mais uma vez o desejo inato de amor, ainda que sós, é fundamental para seguirmos em frente.

Num primeiro momento, a lembrança do outro intensificará ainda mais a sensação de perda, podendo fazer aflorar sentimentos dolorosos como raiva, frustração, mágoa e tristeza.
Entretanto, essa dor é temporária, e só através da vazão desses sentimentos e emoções sofridos, é que conseguimos nos desligar dos vínculos de uma união.

Quando a cura estiver completa, a lembrança do outro não mais será dolorosa, não estaremos mais em uma luta constante com nossa incapacidade de modificar o que aconteceu, e estaremos muito mais fortes e melhores.

Não estaremos mais sentindo que precisamos ter alguém em nossas vidas para sermos felizes, e, a melhor hora para nos embrenharmos em um novo relacionamento, é aquela em que sentimos que não precisamos de um.

E people, digo isso de cátedra!

Super abreijões carinhosos da

Kika Krepski®.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Je Ne Veux Pas La Fin De Nous (Rare French Version)



Sempre tive curiosidade de saber como seria a voz aguda, firme, porém tão delicada de Michael Jackson cantando em Francês...

Ele sempre surpreende... Aí está.
Me emocionei (que novidade não, rsrsrs?)


Respeito os que não gostam (embora não os entenda), mas seria egoísmo não compartilhar um video clip, uma canção, um idioma, e sobretudo, um artista tão singulares...

Abreijões saudosos da

Kika Krepski®.

sábado, 27 de junho de 2009

DON’T STOP ‘TIL YOU GET ENOUGH…


Não parar enquanto eu não tiver o banstante? E dá para ter o bastante de Michael Jackson?


Pessoalmente, acho que nunca teremos tido o bastante de Michael Jackson; esse é o problema. Cada vez que o ouvíamos ficava um “gostinho de quero mais” retumbando bem lá no fundo e aqui na superfície também. Isso, quando nós o ouvíamos, mas, e quando além de ouví-lo, nós o víamos? Era difícil manter a compostura: o contágio era inevitável!

Eu mesma, só tomei conhecimento da existência de Michael Jackson quando tinha uns 10 anos de idade, e adorei. Quase furei um compacto simples com a música Ben, a música do ratinho... Pois é... assim fomos crescendo: ele em LA, eu aqui em Sampa, e eu, sempre levando vantagem sobre ele.
Sim, claro; afinal foram os “meus” sonhos que foram acalentados pelas músicas e pela voz dele; e sua música amadurecia na proporção direta em que amadureciam os meus sonhos, até mesmo em função de nossa relação de idade.


Mas, e os sonhos dele? Só foram acalentados por aquilo que o dinheiro podia comprar?

Sem colo?

Sem cafuné?

Sem selinho roubado em bailinho de garagem?

Os de minha geração sabem muito bem do que estou falando: de ritos de passagem silenciosos que não há fortuna que possa pagar ou compensar.

E que ao que tudo indica ele não viveu...

Michael sempre me passou um sentimento de solidão, incompreensão e auto-rejeição absolutas.


A necessidade de mudar de imagem, para mim, era a negação dele próprio, onde só devem ser condenados aqueles que condenavam tal necessidade, pois é fácil criticar, e a crítica sem participação pode ser considerada ofensiva...
Afinal, tantas pessoas da mídia com projeção infinitamente menor que a dele, foram literalmente transformadas pela ação de bisturis...

Tantos socialites vivem em câmaras de bronzeamento para mudar de cor...


Acho que agora vão finalmente parar de criticá-lo um pouco, porque infelizmente o ser humano só valoriza o que tinha depois de perder... Agora o seu valor está sendo percebido...

O valor do astro que gravou seu vídeo clip “They don’t really care about us”, numa boa, onde nem a polícia entra...
Irônico no mínimo...
Principalmente para alguém que era rotulado de intocável.

Michael, eu pessoalmente ainda hadn’t got enough de você ou de sua música, e sei disso porque eu chorei, (não caí em prantos de marketing, foi só um choro discreto e muito dolorido) mas como não tenho controle sobre a maioria das coisas, vou procurar me contentar com os seus álbuns (tenho TODOS).

Quanto a você, espero que possa finalmente sentir-se acolhido, aceito, amado e compreendido, onde quer que esteja; e que continue compondo, cantando dançando, mudando o visual o quanto queira.
Siga sua canção: Don’t stop 'til you get enough.

Fique na Paz e tenha muita luz.




Você merece!

Abreijões amorosos e fraternos da

Kika krepski®.