quinta-feira, 30 de julho de 2009

MOSTRE SUAS GARRAS: UNHAS, LEIS & LENDAS


Pois é dear, sempre digo que as mãos de uma mulher vivem em evidência, e não adianta sentar sobre elas porque estão notando suas unhas sim! Por isso, unhas sempre feitas, e bem feitas, é imprescindível.

Entretanto, poucos sabem que as unhas demandam alguns cuidados básicos para se manterem fortes, sadias, bonitas e com superfície regular, conforme veremos aqui.

É interessante como o fascínio por unhas coloridas é inerente ao ser humano, pois já no século III a.C., surgiram os primeiros esmaltes, os quais eram feitos de goma-arábica, clara de ovo e cera de abelha.

Foi naquele mesmo século, em nossa atual onipresente China, que surgiu o hábito de pintar as unhas; sendo que as cores serviam como um indicador da classe social das pessoas:

- Os vermelhos mais puros eram usados pelos indivíduos mais abastados, e o preto pelos reis, sendo que esse último foi mais tarde, substituído pelo dourado nas ocasiões festivas e pelo prateado para o dia-a-dia.

- Os tons rosados ficavam reservados para os nobres, e, by the way, nessa época, eram os homens que pintavam as unhas e não as mulheres.

Alguns séculos depois, em 1908 (mesmo ano em que surgiu a tintura para cabelos), surgiu uma espécie de verniz transparente, usado para dar brilho às unhas, que era aplicado com pincéis feitos com pelos de vison ou foca. Depois de seco o verniz, as unhas recebiam polimento com camurça. E viva o brilho, uh-lah-lah!


LEIS E LENDAS:

- Levar seu kit de manicure ao salão de beleza é lei sim. Isso evita micoses e dermatites transmitidas por fungos através de lixas e material não esterilizado ou esterilizado de forma ineficiente.

- Usar esmaltes para fortalecer as unhas é lenda. O que realmente importa para ter unhas fortes é a manutenção de uma dieta equilibrada, e a proteção delas dos efeitos corrosivos e abrasivos de detergentes e outros produtos químicos. Usar hidratantes à base de uréia também ajuda a manter as unhas mais saudáveis.


- Usar luvas para manusear produtos químicos e lavar louça é lei. Quando manusear esses produtos, calce luvas próprias para isso, pois além de abrasivos, esses produtos são passíveis de causar dermatites de contato.

- Não tirar a cutícula é lei. I’m sorry dear, mas é mesmo. A cutícula, como tudo no corpo humano, tem uma finalidade: Ela é a responsável pela preservação da matriz da unha, bem como bloquear a entrada de fungos e bactérias. O ideal é apenas empurrar, e nunca cortar as cutículas com alicates. O uso diário de cremes à base de ácido lático, (um poderoso hidroxiacido) sobre as cutículas, também ajuda a controlar seu crescimento excessivo.

- Usar esmaltes vermelhos para fortalecer as unhas é pura lenda urbana! E essa lenda se originou do fato de que, quando usam esmaltes vermelhos, as mulheres tomam mais cuidado com as unhas pois qualquer lasquinha que se solte fica muito evidente.

- Lixar as unhas quadradas é melhor sim, posso até dizer que deveria ser lei. Cutucar os cantinhos favorece infecções e o surgimento de unhas encravadas à medida que crescem.

- Deixar que as unhas descansem do esmalte é lei. É importante que elas refaçam a camada superior antes de uma nova aplicação. Uma folga de uns três dias é o bastante.

- Manter as unhas curtas e aparadas é mais saudável, é lei! O uso de unhas postiças pode resultar num acúmulo de umidade sob elas, favorecendo a proliferação de fungos e bactérias, e, as unhas compridas também podem se transformar em um depósito móvel de sujeira e resíduos. Se você não conseguir viver sem elas, quadruplique os cuidados com a higiene das mesmas.

Galera, como não estamos na China, mas dispomos de inúmeros artefatos “Made in China”, para incrementar nossa manicure, além de conhecimento daquilo que é realmente importante para a saúde de nossas unhas, podemos nos divertir com os mais diversos estilos, desde a manicure clássica até a artística.

Excuse me folks, mas agora vou cuidar das minhas garras, pois hoje quero colocá-las para fora!

Superhipermega abreijões da

Kika Krepski ®.

sábado, 18 de julho de 2009

INTERVALO EMOCIONAL: DANDO UMA PAUSA PARA O CORAÇÃO


Podemos observar e medir de forma objetiva e concreta, no mundo físico, a diferença entre as velocidades da luz e do som, e por isso não a questionamos. Porém, no âmbito dos sentimentos, não podemos fazer o mesmo com a velocidade de recuperação da mente e do coração, que não vemos nem medimos.

People, acho que todos já perceberam, e até vivenciaram a experiência que demonstra, que a mente e o coração têm ritmos diferentes no processo de rompimento de vínculos. A mente quer seguir adiante muito antes do coração estar preparado. É importante reconhecer essa diferença entre ambos, se existe o real desejo de sucesso no processo de cura do coração partido por uma perda ou rompimento.

O coração leva muito mais tempo para se adaptar à perda de um amor do que a mente: Dentro do processo, primeiro nos vem a certeza de estarmos preparados para seguir em frente, e, na seqüência, outra onda de sentimentos dolorosos aparece.

É como a alternância das marés, em que na maré baixa, os sentimentos dolorosos são escoados para dentro do mar, para longe de nós, nos permitindo desvendar mais um grau de poder e reconhecimento em nosso interior, para encontrar o amor novamente.

Na seqüência surge a maré alta, nos inundando com os sentimentos não resolvidos da raiva, da tristeza e da frustração.

Essa alternância das marés emocionais, não apenas é um processo natural, mas também necessário, vez que o coração não se desliga de uma vez, mas faz isso aos poucos, em ondas, conforme as marés de nossos sentimentos ainda não resolvidos sobe e desce.

É justamente pela repetição desse processo de lamentação, que acabamos chegando ao desligamento.

Evitar a todo custo a dor e buscar o prazer, são os dois princípios mestres que embasam e sustentam a Lei da Sobrevivência.
Entretanto, quando o assunto é recuperar e curar um coração partido, essa lei, através da racionalização, tentando nos fazer pular etapas fundamentais da cura, pode nos levar a sentimentos insuportáveis, ou seja, pode piorar terrivelmente as coisas, nos levando a encontrar alívio na fuga das sensações de perda, e nos fazendo afastar desse sentimento prematuramente, tomando decisões e fazendo planos que proporcionam alívio a curto prazo, mas que são contraproducentes a longo prazo, pois quando opomos resistência às alternadas ondas de angústia, raiva, solidão, mágoa e vazio, de fato obtemos um alívio temporário, mas perpetuamos os elos que lhes dão origem.

Além disso, a resistência aos sentimentos dolorosos pode desencadear a depressão em vários níveis por provocar um ciclo de auto frustração que compromete nossa capacidade de percepção.

Apesar de não seguirmos o compasso acelerado da mente em nosso processo de cura, uma mente decidida é o primeiro passo, e, o segundo e muito trabalhoso, é a liberação dos sentimentos não resolvidos.
Dedicar tempo extra para examinar as próprias emoções, além de normal é saudável, e acaba por proporcionar a cura completa. A mente quando decidida, volta a acreditar que “está tudo bem, a vida é assim mesmo”, e essa crença proporciona uma sólida base para a liberação, posto que um ponto de vista objetivo e positivo ajuda o coração a se desligar dos vínculos.

Tanto os homens quanto as mulheres, têm igualmente, a tendência de apressar o processo, porém de formas diferentes:

ELAS: As mulheres costumam evitar a dor negando a necessidade de amor; resolvem não mais acreditar, confiar, nem depender do amor, para se protegerem do sofrimento. Para as mulheres, o não envolvimento, implica em evitar o temor de serem novamente magoadas e frustradas.
Entretanto, se uma mulher deseja ter seu coração curado, ela deve se conceder um tempo para se abrir para receber apoio dos outros, priorizando as próprias necessidades, não se afastando dos relacionamentos estabelecidos e permitindo que os outros venham ajudá-la.


ELES: Os homens têm maior dificuldade que as mulheres para compreender a necessidade de se conceder um tempo antes de seguir em frente. A maneira masculina de evitar ou minimizar seus sentimentos é mergulhar de cabeça em seu trabalho e/ou em outro relacionamento. É como os homens tentam acelerar o processo. Está aí a razão pela qual os homens passam tão rapidamente de um relacionamento para outro; pois se o que os faz sofrer é a perda do amor, eles solucionam o sofrimento encontrando o amor novamente (o que não significa em absoluto que eles não amavam as mulheres com quem estavam envolvidos antes, eles só estão tentando fugir da dor de sua perda). Geralmente, quanto maior a perda, mais rapidamente eles buscam se envolver em outro relacionamento, sem, contudo se comprometerem com ele.
A maioria dos homens não possui uma compreensão instintiva de que reviver seus sentimentos diversas vezes, é parte essencial do processo de cura.
Se um homem deseja recuperar seu coração partido, ele precisa ser mais racional, criterioso e sábio ao guiar seus instintos, além de ter o cuidado de não se permitir assumir um novo compromisso logo em seguida, pois após alguns meses de cura, seus sentimentos podem mudar rapidamente, além do que, o apego a uma parceira interfere no processo de desligamento do vínculo com a união anterior.


O importante é ter sempre em mente, tanto os homens quanto as mulheres, que com a abordagem adequada e o intervalo emocional necessário, será plenamente possível dissipar a escuridão da desesperança e reencontrar a luz e o calor do amor e da alegria em seus corações.

Galera, já me estendi demaaaaaaiiiiissss por hoje, mas, futuramente, talvez retomemos esse tema, que é por demais complexo.

Agradeço aos inúmeros comentários enviados e que, a pedidos, não foram publicados, e me coloco a disposição para quem mais desejar entrar em contato.

Até a próxima, e fiquem com os

Abreijões carinhosos da

Kika Krepski®.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

AMOR, DEPENDÊNCIA E VÍNCULOS: ROMPENDO COM ELES QUANDO ROMPEM CONOSCO.

O fim de uma relação afetiva, seja pelo simples rompimento ou mesmo pela morte de uma das partes, implica na necessidade de romper também com sofisticados e maquiavélicos mecanismos interiores, que fazem do ato de recomeçar, um verdadeiro desafio.

Yes dear, recomeçar depois de uma separação traumática ou morte da pessoa amada, pode ser a experiência mais difícil de toda uma vida, só perdendo para a dor da perda de um filho.

O imensurável sofrimento inicial advém de nosso sentimento de impotência diante dos fatos, de nossa incapacidade de modificar o que aconteceu.
Perturbamo-nos e desesperamo-nos por conta da desesperança. O sentimento é de estarmos perdidos e abandonados na escuridão. O tempo não passa, parece se arrastar. Ficamos devastados por um verdadeiro Tsunâmi emocional.

Nosso coração se fecha, não pela perda do amor, mas porque temporariamente, nós paramos de amar, pois achamos que só podemos e só somos capazes de amar "aquela pessoa”... E é impossível o coração se abrir para outro quando está completamente fechado para alguém do passado.

Precisamos curar nosso coração, e é interessante observar que enquanto esse processo de cura não se completa, homens e mulheres feridos, têm reações e comportamentos bastante diferentes:

ELES tendem a deixar de querer bem, conseguem se envolver novamente de imediato, mas rejeitam totalmente a idéia e principalmente o fato de se comprometerem.

ELAS enfrentam sérios problemas no que concerne a confiança, e por isso não se envolvem, pois temem ser magoadas novamente.

Os relacionamentos afetivos se engrenam num ciclo de AMOR, DEPENDÊNCIA e VÍNCULOS.

Quando vivemos um amor, ficamos felizes por ter alguém que se importe conosco, alguém que espere por nós, que queira partilhar suas experiências conosco, e que queira saber de a respeito de nossas vidas e sentimentos. Alguém que compartilhe nossas dores e celebre nossas alegrias e vitórias.

E essa felicidade que sentimos, é como um opiato que nos torna cada vez mais dependentes da felicidade, mas não da felicidade em termos genéricos, e sim da felicidade que nosso(a) parceiro(a) nos proporciona. Outra, advinda de outra fonte, não serve.

Mesmo nas relações mais insatisfatórias, nas quais não recebemos aquilo que desejamos e precisamos, esse vínculo de dependência cresce, na medida em que alimentamos a expectativa e a esperança de conseguir fazê-las funcionar.

Por isso é tão comum conhecermos pessoas que julgamos tolas, por despenderem inutilmente tanta energia com pares obviamente inadequados.

De inúmeras maneiras, vamos nos tornando, a cada dia que passa, mais dependentes de nosso(a) parceiro(a) e de sua presença.

Essa dependência, com o passar do tempo, nos faz deixar de sentir a necessidade básica de amar e ser amado(a), substituindo-a pela necessidade específica de amar e ser amado(a) por nosso parceiro(a).

Desenvolvemos a necessidade do amor de nosso(a) parceiro(a), a carência DESSE amor. E de nenhum outro!

Assim, da dependência dos nossos parceiros para amar, criamos um vínculo com o amor, com a afetividade deles.
E acabamos por não nos dar conta do quanto contamos com o apoio e suporte desse amor, senão vejamos:

- ao sofrermos outras decepções e injustiças, basta nos lembrarmos da existência desse amor, para nos sentirmos acalentados, e nossa dor se tornar suportável;

- outras perdas, rejeições e fracassos que venham a acontecer no cotidiano, remetem automaticamente nossas mentes à lembrança de que em casa somos amados, e nos faz sentir protegidos.

Por tudo isso, de todas as perdas (excetuando-se a perda de um filho, como já mencionado), a amorosa é a que mais dói, pois nos priva de todas as nossas defesas, substituindo-as pela dor da perda, pela mágoa da privação, e pela dor da solidão. Quando perdemos algo que parece insubstituível, a experiência é devastadora.

Os vínculos ampliam nossas dores centenas de vezes.

Nossa "cura" vai depender de nossa capacidade e disposição de nos desligarmos desses vínculos, abrindo-nos para dar e receber amor de outras pessoas; pois nossa dor nos fará cativos se não assumirmos o risco de abrir nossos corações novamente. E os prisioneiros da dor de amor se tornam emocionalmente insensíveis, o que tira a alegria de viver.

Somente nos desligando dos vínculos é que nos recuperamos e recobramos nossa necessidade básica de amor, e somente sentindo o desejo genérico de amor, é que poderemos seguir adiante.

A ausência física de nosso(a) parceiro(a), nos faz achar que não podemos, não somos mais capazes de dar ou receber amor, pois durante anos fomos condicionados a depender de sua presença física, a qual nos fazia crer que ela fosse fonte e alvo concretos de apoio.

É preciso tempo para conquistar o desligamento desses vínculos, e descobrirmos que podemos amar sim, e muito, mesmo sem a presença daquela pessoa.

E COMO FAZER ESSE DESLIGAMENTO?

A única maneira eficaz que conheço, é se deixar levar pela maré, não fazendo qualquer esforço para se desligar, pois, se estou agarrada a alguma coisa e alguém tenta tirá-la de mim, meu reflexo será o de lutar para não perdê-la, me agarrando ainda mais a ela.

But watch out dear, pois sabemos que o local para onde vai nossa atenção, cresce, ou seja, se dirigirmos nosso foco em esquecer aquela pessoa, vamos pensar nela o tempo todo, fortalecendo ainda mais os vínculos existentes.

Sentir mais uma vez o desejo inato de amor, ainda que sós, é fundamental para seguirmos em frente.

Num primeiro momento, a lembrança do outro intensificará ainda mais a sensação de perda, podendo fazer aflorar sentimentos dolorosos como raiva, frustração, mágoa e tristeza.
Entretanto, essa dor é temporária, e só através da vazão desses sentimentos e emoções sofridos, é que conseguimos nos desligar dos vínculos de uma união.

Quando a cura estiver completa, a lembrança do outro não mais será dolorosa, não estaremos mais em uma luta constante com nossa incapacidade de modificar o que aconteceu, e estaremos muito mais fortes e melhores.

Não estaremos mais sentindo que precisamos ter alguém em nossas vidas para sermos felizes, e, a melhor hora para nos embrenharmos em um novo relacionamento, é aquela em que sentimos que não precisamos de um.

E people, digo isso de cátedra!

Super abreijões carinhosos da

Kika Krepski®.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Je Ne Veux Pas La Fin De Nous (Rare French Version)



Sempre tive curiosidade de saber como seria a voz aguda, firme, porém tão delicada de Michael Jackson cantando em Francês...

Ele sempre surpreende... Aí está.
Me emocionei (que novidade não, rsrsrs?)


Respeito os que não gostam (embora não os entenda), mas seria egoísmo não compartilhar um video clip, uma canção, um idioma, e sobretudo, um artista tão singulares...

Abreijões saudosos da

Kika Krepski®.