domingo, 31 de agosto de 2008

MISS TEEN BRASIL 2008 - SIMONE BORGES...


Ainda nesta semana, a Miss Teen Brasil 2008, Simone Borges, e sua empresária Jeannie Sanches, estarão aqui nos Kliks de Kika, com exclusividade, contando "tudinho, tim-tim por tim-tim", sobre o que todos sempre quiseram saber sobre o glamouroso mundo dos concursos de misses!

Não percam!


Abreijões® da


Kika Krepski®

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O BRILHO É VOCÊ!

Peruagem ou peruíce dêem a nomenclatura que desejarem, é um estilo de vida que adotei, e, naquelas fases em que não tenho tempo para uma “produçãozinha básica”, e que preciso sair de casa no estilo “simplesinha”, quase morro quando me vejo refletida em um espelho, vitrine ou qualquer coisa do tipo.
Sempre gostei muito de perfumes marcantes, acessórios grandes, bolsas, roupas e mules com pedrarias e/ou paetês, no estilo indiano, bijoux também no estilo indianos, ou simplesmente grandes, elaboradas em metais variados, com ou sem pedrarias, maquiagem social com efeitos (no meu caso sempre aumentando o tamanho dos olhos que considero pequenos).
Em função da minha etnia com ascendência polonesa e italiana, tenho compleição física e ossatura grande, além de uma pele muito clara. Acho o contraste dos colares, brincos e inúmeros anéis e pulseiras grandes e vistosos em um mulherão que tem a delicadeza do “Porcelain Look” da pele claríssima e dos cabelos loiros, um “must”.
Bem, acho que já deu para perceber que eu me gosto, e muito: gosto da minha herança genética, do meu biótipo enfim. É por isso que busco nos recursos externos como acessórios, maquiagem, perfumes e outros, meios para realçar tudo aquilo que gosto e que há de melhor em mim. “Spare me babe”, não desperdiço meu precioso tempo, meus neurônios, minha serotonina e minhas endorfinas, lamentando meus “pontos fracos”, ou menos favorecidos, pois esses, ao invés de eu os lamentar (que só serve para chamar a atenção para eles, e fazer quem não tinha notado perceber), eu trato e produzo para transformá-los em “pontos fortes” também.
Entretanto tenho observado que as pessoas têm se equivocado muito dentro do conceito real de beleza, chegando a extremos que as têm levado à distúrbios muito sérios, graves e até fatais, como é o caso da anorexia!
E eu pergunto: “Para que?” Só porque a mídia apregoa aos quatro cantos do mundo que a beleza está em ser esquálida?

Marilyn Monroe era dona de formas voluptuosas, coxas grossas, quadris largos, braços roliços e seios fartos; e graças a essa “abundância anatômica”, ela foi, até hoje é, e estou certa de que para sempre será, o maior símbolo sexual que o mundo já conheceu.

A verdade é que a beleza está dentro de cada um de nós, e não estou falando de “beleza interior” não.
Estou falando da beleza que está em cada fio de cabelo saudável que reluz ao sol, e quando a percebemos, quando notamos que ela existe, ela emerge ainda mais e com mais vigor. A verdadeira beleza é como uma criança extremamente alegre, porém muito tímida que precisa de constantes reforços positivos prestados por nós, ao nos cuidarmos e admirarmos.
É assim que a beleza real vem a tona, se expõe, se revela; e o que tenho visto são mulheres famintas por praticarem um jejum quase Ortodoxo, com faces doentiamente pálidas ou totalmente camufladas por várias e pesadas camadas de maquiagem, (que as deixam tão naturais quanto uma rosa de plástico), ou com um borrão melado e reluzente sobre os lábios (que me faz imagina-las chupando uma barra de manteiga antes de sair de casa), alegando que usam apenas um gloss, porque gostam do estilo “Clean & Clear”.
Em primeiro lugar, maquiagem em excesso, sem que seja para uma ocasião que demande que assim seja, representa a negação daquilo que se é; que a pessoa não se gosta, e então mascara seu verdadeiro eu, porque queria ser outra pessoa.
Já o famoso “Clean & Clear Look”, para quem já passou dos dezesseis anos, só faz com que pareça que há muito a mulher se desiludiu com a vida, tendo então perdido toda sua vaidade e auto-estima.
Chegou a hora e a oportunidade de trazer à tona toda essa beleza real, que já está dentro de nós há muito tempo, apenas esperando para emergir. É nisso que residem os conceitos atuais de “Estilo & Atitude”: Ser uma pessoa linda sem precisar alterar a estrutura básica, o que leva à perda da identidade; afinal, temos somente o código genético, mas não a senha de acesso. Vamos trabalhar tudo aquilo que temos e somos; vamos aos poucos tecer essa “trama fashion”, que nos permitirá ver e exibir o melhor de nós.
Por isso vou estar sempre por aqui, a disposição de vocês e aguardando sua visita, sempre com novas Faces, Facetas & Façanhas!

Abreijões®

Kika Krepski®

POR DENTRO DAS EMBALAGENS...

...com muito bom humor!

Não é um comentário recente ou da moda, mas sim um clássico de nossa língua, e que, muitas vezes tem um grande fundo de verdade. Qual é o comentário? É o famoso:
“Mulher não pode ver vidrinhos”

Claro que existem variações com “caixinhas”, “potinhos”, e já ouvi até “pacotinhos”!
Eu mesma sou uma daquelas que se deixa atrair por frascos e embalagens exóticos e de bom gosto, e, na condição de aficcionada, colecionadora,
estudiosa e crítica de perfumes,
tenho paixão pelas histórias que permeiam seus frascos e envolvem suas essências. Mesmo com toda minha paixão, já conheci e conheço fragrâncias que nada têm a ver com suas embalagens; é como se fossem mulheres obesas com saias curtas e blusas sem mangas: IMPERDOÁVEL!



Mas não posso ficar falando em perfumes, porque acabo falando somente neles, e falar em embalagens é por demais abrangente.
Aliás, resolvi escrever esse artigo, em decorrência de uma conversa que tive com uma amiga, no dia em que ela estava organizando suas maquiagens, pois ela, assim como eu, tem “quilos” de coisas desse gênero.
Quem vê nossa “make up stuff”, pensa que nos maquiamos, e bastante, todos os dias.
Lip service!
Gostamos mesmo é do bom e velho batom, do indispensável delineador e da salvadora máscara para cílios! Pois bem, discutimos que temos aqueles produtos que “amamos de paixão”, e que nem sempre advêm de maisons famosas, e então compramos o famoso e bem embalado, que seja análogo àquele que adoramos, só para tê-lo na bolsa para ser sacado diante de outras mulheres na hora de um retoque básico, durante algum evento social.



Mas existe outro bom motivo: algumas de nós gostam de causar impacto quando saem com um homem.
Pois é, mas, será que esse tipo de impacto é positivo com homens? Essa tática vai produzir o mesmo efeito com qualquer um deles? Será que os homens prestam atenção nesses detalhes? Alguns prestam sim, e muita! E o resultado do “impacto” depende de inúmeras variáveis.
Por exemplo, se você estiver saindo com um autêntico “homofóbico”, é quase certo que ele não preste atenção em detalhes da embalagem de sua make up. Ele vai sim, muito provavelmente, olhar para ela e não vê-la, terá uma crise de ausência...



Em se tratando de um relacionamento ocasional, ou um início de namoro, ele vai é prestaratenção em você, em quê aquele produto faz diferença em você, para então tecer comentários elogiosos, e algumas vezes até mesmo bregas, do tipo “Como sua beleza valoriza esse produto!”...KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Mas atenção, porque se for um relacionamento que esteja caminhando para um compromisso mais sério, formal, e devidamente rotulado, o homofóbico vai procurar observar o que é exatamente, e qual a marca do que você está usando, para então checar se é um produto financeiramente viável ou absurdo, afinal, os homofóbicos costumam ser “machos provedores” (alguns são também castradores)... Esses, possivelmente criticarão e reprovarão o fato de você usar um batonzinho básico de R$. 300,00!
Na sociedade de hoje, os homofóbicos podem pertencer a qualquer faixa etária, mas a sua grande maioria se concentra entre entre os 45 e 65 anos.
Porém redobre o cuidado para não magoa-los , pois muitos homens que entram nessa faixa de idade se tornam excessivamente babões ou blasé e podem exagerar nos elogios, quando você começar a manusear suas “coisinhas.

Um outro tipo de reação é o que você vai encontrar, se estiver saindo com alguém que não esteja interessado exatamente em você, mas sim em sua conta bancária.
Astuto, esse é o tipo mais encantador de todos, e muito provavelmente você vai estar caidinha por ele, e usando todo tipo de munição de que dispuser. Esse homem vai observar muito bem tudo (mas tudo mesmo) que você usar como maquiagem, perfumes and so on, para poder fazer um balanço e uma estimativa de qual é o custo mensal de sua “manutenção”, para poder estimar sua renda mensal mínima. Assustador não? Esse tipo de homem vai parecer estar observando você, quando na realidade, vai estar literalmente arquivando fotos na mente, de coisas que você usa, cujos valores ele desconhece.
Uma vez mentalmente catalogados esses artigos, eles serão pesquisados na internet para uma avaliação. O interesseiro interessado, geralmente faz comentários que estimulem você ao consumismo e massageiem seu ego, tipo “você é realmente uma mulher de muito bom gosto!”. Esse tipo desprezível tem espécimes distribuídos por todas as faixas etárias encontradas no mercado. Watch out, dear!


Um cuidado a mais a ser tomado, é o de não confundir o interesseiro interessado com o metrossexual, que gosta de coisas de qualidade, de marca e boa apresentação. O maior perigo em exibir seus produtos de grife em embalagens maravilhosas para esse tipo de homem, é o de ele se interessar mais pelos seus produtos do que por você. São encontrados mais frequentemente entre os 30 e 40 anos. Eles são a versão vaidosa dos antigos e cobiçados “yuppies”. Mas, você poderá encontrar alguns bem mais velhos entre eles, os quais na verdade, só estão exercitando uma tentativa de resgatar algo que ficou para trás, e que nem eles mesmos sabem definir exatamente o que seja. Agora, se você gosta do tipo garotão que está abaixo dos 30 anos, entre os 19 e 25 anos mais ou menos, não se ofenda, se na hora em que você sacar seu lindo gloss Dior de sua bolsinha Prada, ele disser algo como “Minha mãe tem um desses!”, pois quem procura acha. Nessa faixa de idade, a grande preocupação dos homens é ser bom quantitativamente no que diz respeito a sexo, e, as únicas embalagens que eles conhecem até mesmo no escuro, e não vivem sem elas, são as de preservativo. Mas tenho que admitir que existam algumas boas vantagens em sair com eles, rsrsrs... Calma, pois existem muitas variantes dentre essas espécies, pois não podemos nos esquecer de mencionar o novo rico, que também se encontra distribuído por todas as faixas etárias. Esse tipo é o que mais presta atenção aos detalhes, pois para ele, tudo é marketing pessoal, inclusive você! E com toda certeza um brilhinho labial Chanel vai ser bastante eficiente para aguçar os sentidos dele, e, se ele for do tipo que gosta de aproveitar a vida, vai amar seu bom gosto em todos os pequenos detalhes.

Entretanto cuidado com o novo rico que já cansou de ler, recomendar, e até já lhe deu um exemplar de presente, do livro “Pai Rico, Pai Pobre”. Esse é tipo é avarento, não gosta de abrir a mão nem mesmo para acenar e, assustado com seu gosto pelas coisas sofisticadas e caras, poderá, num primeiro momento, tentar doutrina-la com o blá-blá-blá da necessidade de combater o consumismo, de valorizar o produto nacional e blá-blá-blá. Ufa!
Enfadonho e...pobre demais!
Num segundo momento, pós- vã tentativa de doutrinação socialista, ele poderá desaparecer num passe de mágica, lhe deixando apenas e tão somente, no verso de uma folha já utilizada anteriormente um bilhete se desculpando pela partida súbita, mas que ele não poderia perder a oportunidade única de fazer seu MBA em Gestão Empresarial, em Cuba.
PT (não o de Lula) Saudações! Por fim, eu e minha amiga chegamos a conclusão de que o melhor mesmo, é utilizar essa artimanha somente entre outras peruas como nós. É no mínimo mais seguro, pois, como escreveu o romancista português Gil Vicente, em A Farsa de Inês Pereira, “mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube”!

Abreijões® da

Kika Krepski®

SÍNDROME DE ADAMS (a que não consta dos compêndios médicos)


Se algum leitor ou leitora procurar por essa síndrome em algum compêndio médico, muito provavelmente não encontrará nenhum tratado sobre ela; acerca dessa, sobre a qual vamos conversar hoje. Encontrarão outras que nada têm a ver com nosso assunto. É que eu mesma classifiquei um comportamento repetitivo e tipicamente feminino (pretensiosa eu, não? rsrsrs), como sendo a “Síndrome de Adams”.
Bem todos os créditos devem ser dados ao bom e velho chiclete de caixinha...
O bom e velho chiclete Adams...




Muitas mulheres sofrem dessa e com essa síndrome.
Aliás, acho que sofrem muito mais com ela do que dela!



A Síndrome de Adams acomete de forma mais grave e intensa, as mulheres com idade superior a 35 anos, e geralmente se manifesta quando a mulher já madura, e até então sozinha, (separada, solteira, tanto faz) inicia um relacionamento afetivo com um homem, e esse relacionamento começa a se tornar mais sério, dando a entender que está caminhando rumo a um tipo de relação formal.
Nessa fase, as mulheres que até então estavam sozinhas, (mas não podemos generalizar, pois por se tratar de uma síndrome, não são todas as mulheres que são vítimas da mesma, existem sim, pasmem, algumas que escapam) em geral, começam a sofrer de uma espécie de pânico de perder ESSE companheiro, o qual “quer estar com ela APESAR de sua idade”, passando quase que simultaneamente, ao acometimento por surtos de ciúme, mas um ciúme patológico mesmo:
Passam a monitorar cada passo do companheiro, aproveitam os momentos em que ele deixa seu celular ao seu alcance para fazer alguma outra coisa, para verificar as relações de chamadas feitas e recebidas, e, nessa “verificação”, números tidos como “suspeitos” são anotados para serem checados posteriormente; - ele ter Orkut? Jamais!!! Controlar os e-mails e o MSN dele já é muito trabalhoso...E todo esse quadro ainda pode ser terrivelmente agravado, se ele se tratar de um mentiroso crônico, e ela vir a descobrir essa falha de caráter dele... A mulher, tendo a Síndrome de Adams deflagrada, se transforma em quase uma sombra do homem, e, é claro que ele não aceita a situação de forma alguma, tendo então início, as desgastantes discussões e brigas que normalmente têm fim somente com o término do relacionamento.Muitas vezes, a depressão decorrente de um relacionamento rompido pela Síndrome de Adams, só é superada através de terapia ou psicanálise. De todos os casos que vi acontecer, sem exceção, as mulheres que se recuperaram da Síndrome de Adams através de ajuda profissional, terminaram o tratamento, literalmente abismadas, pela forma como confundiram o amor com o medo.
Medo sim, medo de rejeição e inadequação social, pois já eram mulheres maduras, que a sociedade fez acreditar que já estavam “velhas”, “com o prazo de validade vencido”, e se chegassem ao climatério, sozinhas em termos conjugais, seria porque se tratavam de portadoras de algum problema muito sério, exatamente como artigos que, numa linha de produção em série, são rejeitados ao passar pelo controle de qualidade. Então essas mulheres interiorizam que foram rejeitadas e por essa razão “sobraram”... 'Bull shit!'


Em pleno século XXI, com todos os avanços científicos ocorridos no estudo e análise da fisiologia da mente humana, bem como no comportamento da referida espécie, as mulheres AINDA são educadas e condicionadas para “arrumar” alguém, mesmo que esse alguém não preencha em absolutamente nada, suas expectativas, no que diz respeito a um ideal de parceiro, mas sim que lhes possibilite cumprir um protocolo social. Isso é um absurdo, pois nesses termos, não encontrando a pessoa que realmente seria seu “partner” ideal, só resta à mulher opções de insatisfação que a levam ao sofrimento por:


a) sentimento de incapacidade de “arrumar” um homem para cumprir o protocolo social de casar e ter filhos;
b) morrer por dentro por causa da “loucura” causada pela Síndrome de Adams;
c) se culpar por ter feito com que ele a deixasse por causa de sua falta de controle sobre a Síndrome de Adams;
d) se sentir inadequada, como sendo a única ímpar em um mundo que caminha aos pares;
e) desejar desesperadamente poder retroceder no tempo para deletar do roteiro de sua existência, o dia em que conheceu alguém tão inadequado e aceitou “isso” mesmo, por julgar ser tarde demais para encontrar “algo” melhor. Bem, resumindo, se a mulher não for capaz de raciocinar com clareza e se utilizar do discernimento, corre sérios riscos de se engajar em uma relação imprópria e inviável, com alguém que nada tem a ver com ela, pelo menos no que diz respeito a um par ideal, ou então, passar o resto de seus dias com uma pedra na mão, batendo-a no peito e recitando o “mea culpa”. Existem casos extremos, mas também existem pessoas criativas (ou nesse caso seriam otimistas?), além do que, nem sempre é a mulher que fica em apuros por causa da Síndrome de Adams.

Eu mesma conheço um homem, que num momento de intensa frustração causada pelo término de um relacionamento com uma mulher que ele adorava, mas que o assombrava insuportavelmente com sua Síndrome de Adams, acabou em um pretenso envolvimento com uma mulher TOTALMENTE fora dos padrões que ele buscava. Quando ele tentou romper a relação, ela causou tantos problemas que fez com que ele optasse por deixá-la acreditando que eles continuavam namorando, e se manter fora do alcance dela.
Hoje, ela está feliz da vida, acreditando ter um namorado que trabalha muito, mas muito mesmo, e por isso vive fora, em viagens de negócios, e, enquanto isso, ele vive sua vida de solteiro, uma vez que moram longe um do outro. Ele diz estar certo de que somente dessa forma ela vai perceber e aceitar naturalmente, que não existe mais nada entre eles, pois nas raríssimas ocasiões em que se vêem, e vão para algum barzinho, restaurante ou casa de parentes, (passeios a sós nem pensar), o carinho que ele dá a ela, se resume em deixar que ela pegue em sua mão, se esquivando das tentativas que ela faz de lhe arrancar outros carinhos. Eu pessoalmente acredito, e disse isso a ele, que se ele não tomar uma atitude, ela NUNCA vai perceber que não existe mais nada entre eles além da amizade, pois ELA ESTÁ ACOMETIDA PELA SÍNDROME DE ADAMS e vai precisar de ajuda profissional, para perceber a realidade, aceita-la e saber como se libertar do complexo de rejeição e inadequação.

Portanto minhas queridas e meus queridos leitores tomem muito cuidado antes de se envolverem em um relacionamento mais sério; procurem usar a razão e sufocar a emoção, para poder analisar se é esse o relacionamento que você almeja para sua vida, ou se você só está buscando preencher as expectativas de outras pessoas, e do próprio meio em que vive, correndo o risco de se frustrar posteriormente; porque a Síndrome de Adams é terrível! Quem já teve um chiclete grudado nos cabelos, ou no rosto quando fez uma bola e ela estourou, sabe bem do que estou falando. E o pior é que ainda não existe vacina para essa síndrome, portanto, muita cautela e muito critério na escolha, para poder ser realmente feliz!

Abreijões® da

Kika Krepski®









ARQUÉTIPOS, ESTEREÓTIPOS E ESTILOS

Gostaram do título? Acharam sugestivo? E também familiar? Bem, familiar estou certa de que todos acharam, afinal de contas são substantivos utilizados em larga escala nos dias de hoje. Só não tenho muita certeza, se todos aqueles que lerem este artigo ainda se lembrarão do significado de cada um deles, mas estou totalmente certa de que todos sabem que os três termos se referem, a como algo ou alguém parece ser, ou seja, que todos estão ligados à apresentação, representação e aspecto. Mas como já diziam antigamente, “aquilo que abunda não prejudica”, e para isso acho que vale a pena fazermos um “refresh” de cada um deles:


ARQUÉTIPO OU FIGURA ARQUETÍPICA: É um modelo, um padrão, um protótipo, um exemplar de seres criados, que o psicólogo e psicanalista Carl Gustav Jung, definiu como sendo imagens psíquicas do inconsciente coletivo, e que são patrimônio comum a toda a humanidade, passível de acesso, para que se faça uma obra material e/ou intelectual. Bons exemplos de figuras arquetípicas são o anjo e o demônio. Qualquer pessoa a quem perguntarmos saberá dizer o que um anjo e um demônio, e apesar de nunca tê-los visto pessoalmente e materializados, (assim espero) poderá descrevê-los com detalhes, os quais sofrerão variações insignificantes, se comparadas com descrições fornecidas por outras pessoas, às quais se questionou o mesmo. Na campanha publicitária do perfume Ange ou Demon, de Givanchy, foi utilizada a cor banca na representação da figura arquetípica do anjo, que aparece simbolizando a delicadeza, a beleza e a doçura da mulher, contratando com a cor negra, na representação do arquétipo do demônio, o qual evoca a volúpia, a sensualidade e a luxúria dessa mesma mulher. Já a Maison Dior, investiu na figura arquetípica de uma Cinderela moderna e sensual na campanha de lançamento do perfume Midnight Poison, onde a bela figura enverga um vestido de baile num tom de azul profundo, ou seja, criou-se o contraste entre na fantasia e o sonho (Cinderela), com o mistério e a sensualidade (azul profundo do vestido com cauda e muitas camadas de tecidos sobrepostas, ombros nus, cabelo negro, pela muito clara e batom vermelho intenso). Confiram nos respectivos vídeos publicitários:

http://www.youtube.com/watch?v=NPTswZP-Avc

http://www.youtube.com/watch?v=TRsEIiqSxoQ



ESTEREÓTIPO: é uma caracterização simbólica e esquemática de pessoas ou grupos, cujo comportamento se adaptas às expectativas e julgamentos sociais de rotina, quer dizer, é um conceito padronizado sobre pessoas, povos, raças, escolas de arte, ideologias “and so on”, que serve de base para a formação de preconceitos (pré + conceito = idéia previamente concebida, formada). Temos como exemplos comuns, os góticos, as Patricinhas e Mauricinhos, os Metaleiros, as Peruas (minha tribo), e por aí vai.


ESTILO: Este é um conceito com um enorme leque de ramificações, muito abrangente mesmo, envolvendo inúmeras áreas de nossas vidas. Mas, como aqui nosso foco é moda, estética, etiqueta e afins, vou me ater ao significado de estilo, dentro de nossa área, ou seja, estilo é um conjunto de caracteres formais, estéticos de alguma coisa, o conjunto dos gostos, da maneira de ser de alguém, maneira pessoal de se vestir, de se pentear de se comportar e por esse rumo segue. Resumindo, é a qualidade de alguém ou de alguma coisa, que apresenta características estéticas originais, as quais culminam por se transformar em ponto de referência.



Uma mulher pode adotar o estilo clássico romântico, dentro do qual sua característica pessoal predominante, seja o uso de taillers em tons pastel, o que a coloca dentro do estereótipo das “socialites”, e traz a tona a figura arquetípica da mulher bem-sucedida e independente.

Viram só como é simples? Não existe antagonismo no entrelaçamento dos três conceitos, que dessa forma se tornam uma obra única dentro de uma mesma tribo. Assim sendo, tudo o que se cria em moda, já estava pré-moldado de forma abstrata no inconsciente coletivo, faltando apenas se acessado e materializado. Embora pareça absurdamente simples, é justamente nessa etapa, que dois quesitos que não podem ser comprados, vendidos, alugados ou emprestados, nem tão pouco aprendidos, são fundamentais: Criatividade e Bom Gosto (é bom ressaltar que existem peças criativas de mal gosto, mas até elas, demandam criatividade para sua concretização). Bagagem cultural também é muito importante no mundo fashion, justamente para que o estilista seja capaz de determinar qual arquétipo e quer utilizar como inspiração, sob qual estereotipo ele vai molda-lo e a qual estilo ele vai pertencer. Porém, há que se demandar classe e atitude das modelos que vão desfilar os modelos de uma coleção, pois se elas não incorporarem o “espírito” da mesma, a mensagem do estilista pode se perder em algum ponto da passarela. E “aqui fora”, para nós, reles mortais, também, afirmo, reafirmo e confirmo a necessidade da classe e da atitude, não importando qual seja o seu estilo. Vá buscá-las lá no fundo, no âmago do seu ser, para que você possa fazer com que suas bijoux pareçam jóias em você, e não o contrário.



Afinal, muita coisa pode ser aprendida, como por exemplo as regras de etiqueta, mas classe e atitude são atributos que vêm de dentro de cada pessoa... E ainda bem que é assim, caso contrário, para ser chic bastaria estar bem vestida, penteada e maquiada, o que, como acabamos de ter uma prévia, não é em absoluto verdade.








Um super beijo carinhoso.

Kika Krepski®

terça-feira, 26 de agosto de 2008

POR QUE FALAR EM ETIQUETA?


Já andaram me questionando acerca da inserção das regras de etiqueta em um blog e um site de moda.
"O que tem a ver uma coisa com a outra?" - Eis a questão...
"Simplesmente TUDO!" - Eis a resposta!

Vou dar um exemplo completamente tosco e grosseiro, que estou certa de que ilustrará a importância do assunto em epígrafe (na mais polida linguagem jurídica, rsrsrs): Pois bem, vista uma macaca chipanzé e uma gorila, com modelitos Armani e Dolce Gabbana, respectivamente. Lhes dê bolsas Prada e Louis Vuitton, e arremate a produção simiesca calçando-as com Manolo Blahnik e Christian Louboutin.
Agora deixe as duas sairem para as ruas, entrarem em lojas, restaurantes, "and so on".
Ambas chiquérrimas, mas sem civilidade alguma, sem nenhuma noção das preciosas regras de etiqueta que regulamentam e possibilitam uma vida agradável em sociedade, pela simples adoção do comportamento adequado para cada ambiente e situação...

Ok, ok, eu me rendo... Concordo que forcei muito a barra nessa analogia, mas vocês hão de convir, que assim não há como não visualizar a importância das regras de etiqueta no nosso cotidiano. Afinal, as regras de etiqueta nada mais são do que um código de civilidade, de comportamento.

Percebo, que ao me procurar, as gerações mais jovens têm tido uma certa dificuldade em lidar com elegância e bom senso em determinadas situações. Se mostram desamparadas quando a pauta do dia é comportamento, e, aqui entre nós, nada pior e mais desconfortável do que não saber como agir em cada situação específica sem se tornar inadequada(o), ou o que vestir sem se tornar alvo de comentários viperinos (fffssssssss).

De nada adianta se apresentar linda, glamourosa e radiante, vestida com modelos assinados pelos exponenciais da alta costura, se não souber como se portar, por exemplo, à mesa de um jantar cerimonioso, ou mesmo que postura adotar se repentina e inesperadamente, surgir um "barraco" no evento do qual se está participando.
Quem não se lembra da expulsão da acompanhante de um convidado, feita pela própria noiva em sua festa de casamento em um belíssimo castelo na França?
Sim, sim, estou falando do "barraco" que a Cicarelli armou na festa de seu casamento com Ronaldinho Fenômeno (realmente, conseguir correr durante 90 minutos com todo aquele sobrepeso é um fenômeno).
O mundo todo tomou conhecimento dos fatos, mas somente os nomes da noiva e da acompanhante indesejada do convidado, que foi expulsa da festa, foram realmente expostos. Como as outras celebridades presentes não foram envolvidas?
Não foram envolvidas porque, apesar dos noivos, os convidados se tratavam de pessoas que conhecem e usam as regras de etiqueta, a arte de bem-viver, o código de civilidade que constituem a ética reguladora dos bons relacionamentos humanos e sociais, as quais só podem ser desobedecidas ou contestadas, se forem muito bem conhecidas.

"Being brief and concise", para ser chic não basta estar bem vestida, maquiada e penteada, nem tampouco ser dotada(o) de um físico privilegiado; é preciso saber, como envergar com classe a indumentária, através de um comportamento adequado e civilizado, ou seja, é preciso conhecer as regras de etiqueta, as quais, em minha humilde opinião, é que fazem com que a moda seja MODA, pois sem elas, restaria apenas um"feirão" de gostos duvidosos!

Abreijões carinhosos da

Kika Krepski®

VIVA APAIXONADAMENTE


Bem, estou inaugurando o meu próprio blog, e então resolvi inicia-lo com um texto que já publiquei antes, porque traduz minha filosofia de vida, que é viver apaixonadamente.

Em meados desse ano, sofri uma grande perda, que foi o falecimento de minha querida mãe...

Mas é incrível como até mesmo na ocasião de nossa última despedida aqui neste plano, ela me induziu a novos aprendizados e reflexões.

No momento em que deixávamos o cemitério, comecei a observar as lápides dos túmulos ao longo da alameda, e passei a refletir como cada uma daquelas pedras com inscrições conta uma historia. Há historias de pessoas que faleceram há um ano, e de outras que já se foram há um século. Algumas delas viveram 95 anos, enquanto outras não chegaram aos 25.
Mas a mensagem que todas elas me passavam era:

"A VIDA É CURTA, NÃO A DESPERDICE VIVA APAIXONADAMENTE!”


Mesmo que ainda seja um processo inconsciente ou mesmo subconsciente, a verdade, é que lá dentro de você, no fundo de seu coração, o desejo de se tornar a melhor pessoa que você pode ser, se mantém latente; e, se ele estiver despertando, acalente-o, alimente-o, nutra esse sonho, esse desejo; adote ou desenvolva hábitos que o fortaleçam para um despertar grandioso.

E se você simplesmente ignorá-lo?
Se você simplesmente ignorá-lo, correrá um sério risco de desperdiçar sua vida.
Entenda que se você não tomar posse do SEU desejo, o rumo de sua vida será determinado apenas por circunstâncias aleatórias, assim como uma folha caída de uma árvore, que se deixa levar pelas águas da chuva, sem nada poder fazer para mudar seu trajeto.
Sua vida passará a ser inconsistente, e os episódios cotidianos o engolirão.
Então, em tais circunstâncias, mesmo que você conquiste e possua muitas coisas, continuará sentindo dentro de você uma ansiedade e uma inquietação que não saberá explicar. Haverá sempre um sentimento de insatisfação, de que algo ainda está faltando...

Os anos passarão muito depressa, e bem lá na frente, possivelmente você nem mais se lembre dos sonhos que ignorou e abandonou, mas terá a perene companhia de uma dor sem consolo ou alívio: a dor das coisas que não foram feitas e/ou não foram ditas. Essas, ao contrário de suas inversas, são inconsoláveis...

Não tenha medo de viver seus sonhos; é claro que existem limites, mas eles sempre poderão ser expandidos na mesma proporção de sua determinação!

Celebre, comemore sua vida, cada dia, hora e minuto dela! Use-a com toda a energia, pois ela é uma dádiva preciosa.
Não permita que nenhum tipo de medo seja um fato paralisante, siga o conselho de Goethe: “Seja ousado, e força poderosas virão em seu auxílio.”

Itzhak Perlman, um dos maiores violinistas vivos, aceitou comparecer a um evento beneficente depois de um concerto em Viena. Diante de tamanha celebridade, foi providenciada uma área com proteção para que os convidados pudessem cumprimentá-lo. Um desses convidados, ao ter sua mão apertada pelo cumprimento de Perlman declarou:
-“Sr. Perlman, saiba que eu daria minha vida para ser capaz de tocar violino com a maestria que o senhor o faz!”.
Perlman olhou profundamente dentro dos olhos daquele homem, sorriu, e ainda segurando a mão que apertara há pouco respondeu:
-“Eu dei.”


Essa breve, porém verídica passagem esclarece o mistério das diferenças no sucesso que as pessoas fazem: os” mal sucedidos”, ficam apenas sentados, imaginando que poderiam ou teriam para dar em troca de sua realização e sucesso, enquanto os “bem sucedidos”, a exemplo de Perlman, vão à luta, dedicam toda sua vida sem medir esforços, e sem se deixar paralisar por qualquer tipo de medo, à busca de seus sonhos.

Todos nós temos sonhos. A diferença entre aqueles que realizam os seus, daqueles que os têm sempre fora de alcance, é a dedicação, a determinação, o empenho, a coragem, a fé, e, principalmente a paixão!

A vida é curta demais para ser vivida sem entusiasmo.
Portanto, viva-a!

Mas VIVA-A APAIXONADAMENTE!
Abreijões carinhosos da
Kika Krepski®.