Não percam!
Abreijões® da
Kika Krepski®
A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO E UMA VISÃO PANORÂMICA DO MUNDO FASHION, COM DELICIOSOS TOQUES DE ETIQUETA!
Em se tratando de um relacionamento ocasional, ou um início de namoro, ele vai é prestaratenção em você, em quê aquele produto faz diferença em você, para então tecer comentários elogiosos, e algumas vezes até mesmo bregas, do tipo “Como sua beleza valoriza esse produto!”...KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Mas atenção, porque se for um relacionamento que esteja caminhando para um compromisso mais sério, formal, e devidamente rotulado, o homofóbico vai procurar observar o que é exatamente, e qual a marca do que você está usando, para então checar se é um produto financeiramente viável ou absurdo, afinal, os homofóbicos costumam ser “machos provedores” (alguns são também castradores)... Esses, possivelmente criticarão e reprovarão o fato de você usar um batonzinho básico de R$. 300,00!
Na sociedade de hoje, os homofóbicos podem pertencer a qualquer faixa etária, mas a sua grande maioria se concentra entre entre os 45 e 65 anos.
Porém redobre o cuidado para não magoa-los , pois muitos homens que entram nessa faixa de idade se tornam excessivamente babões ou blasé e podem exagerar nos elogios, quando você começar a manusear suas “coisinhas.
Um outro tipo de reação é o que você vai encontrar, se estiver saindo com alguém que não esteja interessado exatamente em você, mas sim em sua conta bancária.
Astuto, esse é o tipo mais encantador de todos, e muito provavelmente você vai estar caidinha por ele, e usando todo tipo de munição de que dispuser. Esse homem vai observar muito bem tudo (mas tudo mesmo) que você usar como maquiagem, perfumes and so on, para poder fazer um balanço e uma estimativa de qual é o custo mensal de sua “manutenção”, para poder estimar sua renda mensal mínima. Assustador não? Esse tipo de homem vai parecer estar observando você, quando na realidade, vai estar literalmente arquivando fotos na mente, de coisas que você usa, cujos valores ele desconhece.
Uma vez mentalmente catalogados esses artigos, eles serão pesquisados na internet para uma avaliação. O interesseiro interessado, geralmente faz comentários que estimulem você ao consumismo e massageiem seu ego, tipo “você é realmente uma mulher de muito bom gosto!”. Esse tipo desprezível tem espécimes distribuídos por todas as faixas etárias encontradas no mercado. Watch out, dear!
Um cuidado a mais a ser tomado, é o de não confundir o interesseiro interessado com o metrossexual, que gosta de coisas de qualidade, de marca e boa apresentação. O maior perigo em exibir seus produtos de grife em embalagens maravilhosas para esse tipo de homem, é o de ele se interessar mais pelos seus produtos do que por você. São encontrados mais frequentemente entre os 30 e 40 anos. Eles são a versão vaidosa dos antigos e cobiçados “yuppies”. Mas, você poderá encontrar alguns bem mais velhos entre eles, os quais na verdade, só estão exercitando uma tentativa de resgatar algo que ficou para trás, e que nem eles mesmos sabem definir exatamente o que seja. Agora, se você gosta do tipo garotão que está abaixo dos 30 anos, entre os 19 e 25 anos mais ou menos, não se ofenda, se na hora em que você sacar seu lindo gloss Dior de sua bolsinha Prada, ele disser algo como “Minha mãe tem um desses!”, pois quem procura acha. Nessa faixa de idade, a grande preocupação dos homens é ser bom quantitativamente no que diz respeito a sexo, e, as únicas embalagens que eles conhecem até mesmo no escuro, e não vivem sem elas, são as de preservativo. Mas tenho que admitir que existam algumas boas vantagens em sair com eles, rsrsrs... Calma, pois existem muitas variantes dentre essas espécies, pois não podemos nos esquecer de mencionar o novo rico, que também se encontra distribuído por todas as faixas etárias. Esse tipo é o que mais presta atenção aos detalhes, pois para ele, tudo é marketing pessoal, inclusive você! E com toda certeza um brilhinho labial Chanel vai ser bastante eficiente para aguçar os sentidos dele, e, se ele for do tipo que gosta de aproveitar a vida, vai amar seu bom gosto em todos os pequenos detalhes.
Entretanto cuidado com o novo rico que já cansou de ler, recomendar, e até já lhe deu um exemplar de presente, do livro “Pai Rico, Pai Pobre”. Esse é tipo é avarento, não gosta de abrir a mão nem mesmo para acenar e, assustado com seu gosto pelas coisas sofisticadas e caras, poderá, num primeiro momento, tentar doutrina-la com o blá-blá-blá da necessidade de combater o consumismo, de valorizar o produto nacional e blá-blá-blá. Ufa!
Enfadonho e...pobre demais!
Num segundo momento, pós- vã tentativa de doutrinação socialista, ele poderá desaparecer num passe de mágica, lhe deixando apenas e tão somente, no verso de uma folha já utilizada anteriormente um bilhete se desculpando pela partida súbita, mas que ele não poderia perder a oportunidade única de fazer seu MBA em Gestão Empresarial, em Cuba.
PT (não o de Lula) Saudações! Por fim, eu e minha amiga chegamos a conclusão de que o melhor mesmo, é utilizar essa artimanha somente entre outras peruas como nós. É no mínimo mais seguro, pois, como escreveu o romancista português Gil Vicente, em A Farsa de Inês Pereira, “mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube”!
Abreijões® da
Kika Krepski®
Em pleno século XXI, com todos os avanços científicos ocorridos no estudo e análise da fisiologia da mente humana, bem como no comportamento da referida espécie, as mulheres AINDA são educadas e condicionadas para “arrumar” alguém, mesmo que esse alguém não preencha em absolutamente nada, suas expectativas, no que diz respeito a um ideal de parceiro, mas sim que lhes possibilite cumprir um protocolo social. Isso é um absurdo, pois nesses termos, não encontrando a pessoa que realmente seria seu “partner” ideal, só resta à mulher opções de insatisfação que a levam ao sofrimento por:
a) sentimento de incapacidade de “arrumar” um homem para cumprir o protocolo social de casar e ter filhos;
b) morrer por dentro por causa da “loucura” causada pela Síndrome de Adams;
c) se culpar por ter feito com que ele a deixasse por causa de sua falta de controle sobre a Síndrome de Adams;
d) se sentir inadequada, como sendo a única ímpar em um mundo que caminha aos pares;
e) desejar desesperadamente poder retroceder no tempo para deletar do roteiro de sua existência, o dia em que conheceu alguém tão inadequado e aceitou “isso” mesmo, por julgar ser tarde demais para encontrar “algo” melhor. Bem, resumindo, se a mulher não for capaz de raciocinar com clareza e se utilizar do discernimento, corre sérios riscos de se engajar em uma relação imprópria e inviável, com alguém que nada tem a ver com ela, pelo menos no que diz respeito a um par ideal, ou então, passar o resto de seus dias com uma pedra na mão, batendo-a no peito e recitando o “mea culpa”. Existem casos extremos, mas também existem pessoas criativas (ou nesse caso seriam otimistas?), além do que, nem sempre é a mulher que fica em apuros por causa da Síndrome de Adams.
Eu mesma conheço um homem, que num momento de intensa frustração causada pelo término de um relacionamento com uma mulher que ele adorava, mas que o assombrava insuportavelmente com sua Síndrome de Adams, acabou em um pretenso envolvimento com uma mulher TOTALMENTE fora dos padrões que ele buscava. Quando ele tentou romper a relação, ela causou tantos problemas que fez com que ele optasse por deixá-la acreditando que eles continuavam namorando, e se manter fora do alcance dela.
Hoje, ela está feliz da vida, acreditando ter um namorado que trabalha muito, mas muito mesmo, e por isso vive fora, em viagens de negócios, e, enquanto isso, ele vive sua vida de solteiro, uma vez que moram longe um do outro. Ele diz estar certo de que somente dessa forma ela vai perceber e aceitar naturalmente, que não existe mais nada entre eles, pois nas raríssimas ocasiões em que se vêem, e vão para algum barzinho, restaurante ou casa de parentes, (passeios a sós nem pensar), o carinho que ele dá a ela, se resume em deixar que ela pegue em sua mão, se esquivando das tentativas que ela faz de lhe arrancar outros carinhos. Eu pessoalmente acredito, e disse isso a ele, que se ele não tomar uma atitude, ela NUNCA vai perceber que não existe mais nada entre eles além da amizade, pois ELA ESTÁ ACOMETIDA PELA SÍNDROME DE ADAMS e vai precisar de ajuda profissional, para perceber a realidade, aceita-la e saber como se libertar do complexo de rejeição e inadequação.
Portanto minhas queridas e meus queridos leitores tomem muito cuidado antes de se envolverem em um relacionamento mais sério; procurem usar a razão e sufocar a emoção, para poder analisar se é esse o relacionamento que você almeja para sua vida, ou se você só está buscando preencher as expectativas de outras pessoas, e do próprio meio em que vive, correndo o risco de se frustrar posteriormente; porque a Síndrome de Adams é terrível! Quem já teve um chiclete grudado nos cabelos, ou no rosto quando fez uma bola e ela estourou, sabe bem do que estou falando. E o pior é que ainda não existe vacina para essa síndrome, portanto, muita cautela e muito critério na escolha, para poder ser realmente feliz!
Abreijões® da
Kika Krepski®