terça-feira, 26 de outubro de 2010

COMO SERÁ O AMANHÃ? A RESPOSTA DEPENDE DE NÓS!



Realmente nós atraímos aquilo em que colocamos nosso pensamento, chegando mesmo a encontrar objetos esquecidos relacionados a ele.

Digo isso porque tenho estado bastante preocupada com o momento político que estamos vivendo: A luta de muitos para interromper esse Regime Coronelista que o PT vem implantando em nosso país. E no meio dessa tensão, faltando poucos dias para que nosso destino seja definido, encontro uma Revista Veja antiga, datada de 28 de fevereiro de 2008, no fundo de uma caixa de bugigangas em que eu estava fuçando.
Essa revista, publicada na época em que Fidel Castro se encontrava na fase terminal do mal que por fim o matou, trazia um artigo sobre a entrega do comando direto de Cuba, que Fidel fez a seu irmão, Raul Cortez.
Então, depois de mais de dois anos de sua publicação, reli o artigo, mas dessa vez, traçando paralelos e fazendo analogias e considerações entre a postura cínica de Fidel dentro de um regime comunista falido, e o comportamento do Presidente Lula, que não esconde seu desespero e seus esforços para que sua marionete Dilma Rousseff seja eleita no próximo dia 31, de forma a possibilitar à ele, perpetuar seu mandato através dela.
Tudo bem que o Brasil é uma país de regime dito democrático, o qual, em tese, difere totalmente do comunismo de Fidel. Quer dizer, na concepção, e por etimologia são regimes totalmente diferentes, ou melhor dizendo, totalmente opostos. Entretanto, se Fidel aboliu as liberdades individuais dos cubanos, e foi ditador de uma ilha, a qual, no mencionado artigo, foi muito bem definida como um país-cárcere, ele o fez às claras, de forma direta e sem maquiagem alguma, se assumindo como ditador das normas, e se utilizando de recursos como “...banir a imprensa, dominar a televisão e o rádio, proibir a entrada de jornais estrangeiros no país, e impedir os cidadãos de viajar para o estrangeiro.” Enquanto isso, nós brasileiros, usufruímos dessas liberdades individuais que foram suprimidas da vida do povo de Cuba, porém, não desfrutamos dos meios que nos permitam exercer esses direitos pessoais, Na verdade gozamos apenas do “DIREITO DE...”
Temos acesso aos meios de comunicação com o mundo todo, voa jornais, internet, TV a cabo e etc; é assegurada a liberdade de imprensa (que já está sendo ameaçada pelo Governo Petista), bem como o direito de viajar para o exterior. Mas, e sempre existe um mas, nosso regime governamental, político e econômico, não nos fornece os meios de exercer esse direitos:
-Podemos viajar para o exterior, mas a grande maioria dos brasileiros não tem conduções de fazê-lo, e embora a candidata-fantoche do PT, diga que só no Governo Lula pobre passou a viajar de avião, pobre continua se condições de comprar dólares, pagar hospedagem ou ter um cartão de crédito internacional. Ou seja, ficamos só no “direito de”.
-Existe a liberdade de imprensa (por enquanto), e o acesso a todos os meios de comunicação e informação, mas muito pouco, senão quase nada é propiciado à população, em termos de desenvolver o interesse pela leitura, e pela obtenção de informações e ampliação cultural, ou mesmo de capacidade de interpretação. Há algum tempo atrás, escrevi para um outro blog, uma matéria sobre o Circo, ops, Ciclo Básico, e do processo de “analfabetização”, imposto pelo governo, quando Lula era apenas um metalúrgico “agitador de greves”, e com aspirações políticas, então tidas como incipientes, e agora esse processo, parece estar sendo bastante conveniente para as atuais pretensões de Lula e seus homens (mulheres também, vide Dilma) os quais só têm demonstrado interesse em preservar o caos educacional, na esperança de também perpetuar os seus mandatos. Povo que não pensa não opina, certo? É facilmente controlado com futebol e carnaval.
-Nas boa livrarias encontramos as melhores obras de grandes filósofos, estadistas e estrategistas. Isso é fantástico! Mas eu pergunto: Quem tem acesso a elas? Qual a parcela da população que dispõe de condições de bancá-las sem desfalcar o orçamento doméstico, com o salário mínimo, a pensão e/ou a aposentadoria, ou o bolsa-família (rs) que se recebe, ainda tendo que arcar com os pesado impostos que nos são impostos? (Isso é democrático?) Além do fator financeiro, considere-se que o total de brasileiros que têm acesso, lêem, compreendem e apreendem os conteúdos de tais obras, representa é composto por uma parcela ínfima da população brasileira. “Ter acesso” aqui, não é apenas poder adquirir esse material, é muito mais do que isso.
-Outra falsa ilusão é a do computador. “Quase todo mundo tem computador e internet hoje em dia.”, é uma frase cada vez mais comumente dita e ouvida; todavia, aqui voltamos à velha questão do “percentual em proporção a”, o que também ocorre com a televisão a cabo. Ouso cogitar ainda, que a grande maioria dos usuários da internet, limitam suas buscas e pesquisas a elementos que pouco ou nada têm a acrescentar em termos de conscientização política e/ou sócio-cultural.
O artigo da revista, trazia o conteúdo da “libreta”, que é o que cabe mensalmente a cada cubano. Embora fosse menos do que o necessário para qualquer criatura viva, tristemente precisei admitir que no Brasil, a maior parcela da população vive, ou melhor, subsiste, com uma ração semelhante ou mesmo inferior àquela, lhe cabendo tão somente as poucas folhas de palma que for possível colher, e ainda dividí-las com seus companheiros. Isso é degradante!
E nosso mandatário, agora junto com sua candidata-fantoche, através de discursos preparados por seus assessores (mesmo porque eles mesmos têm um Português muito inferior ao do Papa), se colocam como os amigões e heróis do povo, e solidários aos sofredores, num discurso tão ou mais cínico do que era o de Fidel, enganando aqueles que aceitam ser enganados, enquanto eles, em sua tabela orçamentária, continuam confundindo “carentes” com “parentes”, na hora de distribuir os benefícios e privilégios.
É, li sobre o regime de “comunismo ditatorial” ao qual o povo cubano de Fidel vem sendo submetido ao longo de duas gerações, e senti um frio na espinha, comparando-o, ao mesmo comunismo ditatorial ao qual nós, o povo brasileiro, já começamos a ser submetidos, sob uma camuflagem de democracia.
Em Cuba, foram 49 anos sob Fidel, no Brasil já estamos há 08 anos sob Lula, que luta para manter seu lugar aquecido. Será que nos faltam 41 anos dom Lula no poder, mesmo que através de uma “cria sua”?
É para se pensar muito bem se não é esse o momento de freá-lo em sua ganância megalomaníaca pelo poder, pois, a continuar nesses passos, não estou certa se voltaremos ter o direito de escolha e de voto, direito esse pelo qual, ironicamente, Lula tanto brigou, apregoando as “Diretas Já” na década de 80, mesmo período em que visitava Fidel e com ele fazia escola.
Ainda é tempo de reverter o quadro, mas talvez seja nossa última chance; portanto não vamos desperdiçá-la na hora da escolha mo próximo dia 31, a qual, volto a repetir, poderá ser a nossa última.


Abreijões da


Kika Krepski®

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